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A XP calcula que a renda real disponível das famílias brasileiras poderá crescer 4,2% em 2026 caso o governo adote duas medidas: isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil e aumento de cerca de 10% no valor médio do Bolsa Família.
Conteúdo do Artigo
ToggleImpacto no consumo e no PIB
De acordo com os economistas Rodolfo Margato e Tiago Sbardelotto, o efeito combinado das duas iniciativas pode adicionar até 0,7 ponto percentual ao avanço do consumo das famílias no próximo ano, elevando o Produto Interno Bruto (PIB) em 0,5 ponto. O cenário-base da XP já inclui a reforma do IR, mas não o reforço no programa de transferência de renda.
Detalhes da reforma do IR
A proposta de reforma tributária prevê:
- Isenção de IR para salários de até R$ 5 mil;
- Descontos graduais para rendas até R$ 7.350.
Com essas mudanças, a renda disponível dos contribuintes subiria R$ 31,3 bilhões em 2026. Para compensar a perda de arrecadação, o governo estuda tributar dividendos (estimativa de R$ 25,2 bilhões em receitas) e remessas ao exterior, medidas que afetariam cerca de 0,4% dos contribuintes — faixa de maior renda e menor propensão a consumir, segundo a XP.
Reajuste do Bolsa Família
O valor médio do benefício passaria de R$ 667 para R$ 735, alcançando 20,5 milhões de famílias. O custo anual do programa chegaria a aproximadamente R$ 180 bilhões, R$ 16 bilhões acima do orçamento atual.
A corretora avalia que a maior parcela do impacto ocorrerá no terceiro trimestre do próximo ano, período que também deve concentrar pagamentos de precatórios. Famílias de baixa e média renda — principais beneficiárias das duas medidas — apresentam maior propensão marginal a consumir, reforçando o efeito na atividade.
Imagem: infomoney.com.br
Emprego e renda do trabalho
A XP projeta taxa de desemprego inferior a 6,5% em 2026, mesmo com desaceleração na criação de vagas. A renda real do trabalho deve avançar 3,5% em 2025, sustentando a massa salarial em nível elevado. Para 2025, a estimativa da casa é de crescimento de 5% na massa de renda, acima da projeção inicial.
Apesar da política monetária restritiva, Margato e Sbardelotto afirmam que as condições favoráveis no mercado de trabalho e o impulso fiscal tendem a manter o consumo em trajetória positiva nos próximos trimestres.
Com informações de InfoMoney
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