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Governo lança plano de R$ 30 bi para amparar exportadores após tarifa de 50% dos EUA

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta quarta-feira (13) a medida provisória que cria o Brasil Soberano, plano de contingência estimado em pelo menos R$ 30 bilhões para auxiliar empresas brasileiras impactadas pela tarifa de 50% aplicada pelos Estados Unidos.

O anúncio ocorre uma semana depois de o presidente norte-americano Donald Trump colocar em vigor o aumento tarifário, justificado pela Casa Branca com críticas ao Judiciário brasileiro, em especial ao ministro Alexandre de Moraes, e ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe em 2022. O governo brasileiro classificou a iniciativa como interferência inaceitável na soberania nacional.

Negociação sem retaliação imediata

Durante a cerimônia no Palácio do Planalto, Lula afirmou que o país continuará buscando diálogo. “Não estamos anunciando reciprocidade, não queremos fazer nada que justifique piorar a nossa relação”, disse. “Vamos continuar teimando em negociação. Nossa soberania é intocável.”

O presidente também criticou o que chamou de “estratégia americana de criar inimigos”. Segundo ele, “o Brasil não tinha nenhuma razão para ser taxado e tampouco aceitará qualquer pecha de que desrespeita direitos humanos”. Para Lula, a crise deve ser encarada como oportunidade de inovação.

Medidas de apoio aos exportadores

Responsável por coordenar a resposta brasileira, o vice-presidente Geraldo Alckmin anunciou a ampliação do programa Reintegra, que devolve parte dos tributos pagos por exportadores. Micro e pequenas empresas receberão de volta 6% do valor exportado, enquanto as demais terão direito a 3%.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classificou a situação como “inusitada e injustificável”. Para ele, “o Brasil está sendo sancionado por ser mais democrático. É uma retaliação sem fundamento político e econômico”.

Com o Brasil Soberano, o governo pretende reduzir o impacto imediato das tarifas sobre a competitividade das empresas nacionais e ganhar tempo para negociar com Washington e buscar novos mercados, principalmente entre países dos BRICS.

Com informações de InfoMoney

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