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Os contratos futuros de petróleo encerraram a sessão desta quarta-feira, 13, em queda, pressionados por previsões de maior excedente de oferta divulgadas pela Agência Internacional de Energia (AIE) e pelo aumento inesperado dos estoques de óleo bruto nos Estados Unidos.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para entrega em setembro caiu 0,82%, ou US$ 0,52, fechando a US$ 62,65 o barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para outubro recuou 0,74%, ou US$ 0,49, encerrando a US$ 65,63 o barril.
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ToggleOferta avança mais rápido que a demanda
Em relatório mensal, a AIE estimou que o fornecimento global de petróleo aumentará 2,5 milhões de barris por dia (bpd) em 2025 e 1,9 milhão de bpd em 2026. As projeções anteriores apontavam acréscimos de 2,1 milhões de bpd em 2024 e 1,3 milhão de bpd no ano subsequente, indicando um superávit maior do que o previsto anteriormente.
Estoque norte-americano sobe contra as expectativas
O Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos informou que os estoques de petróleo do país avançaram 3,036 milhões de barris na última semana, contrariando a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam queda de 1 milhão de barris. Os estoques de gasolina recuaram 792 mil barris, para 226,290 milhões, um declínio superior à projeção de baixa de 600 mil barris.
Mercado monitora cenário geopolítico
Investidores continuam atentos às discussões sobre a guerra na Ucrânia. Líderes europeus classificaram como positiva a reunião que mantiveram com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, antes do encontro que o chefe da Casa Branca terá na sexta-feira com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Imagem: infomoney.com.br
Analistas da Rystad Energy destacam que, enquanto o Brent aguarda direção mais clara, os contratos WTI reagem a mudanças nos fundamentos internos dos EUA após o verão. Para Ipek Ozkardeskaya, analista sênior do Swissquote Bank, o preço do WTI tende a se manter acima de US$ 60 por barril enquanto o dólar continuar fraco. Segundo ela, riscos geopolíticos ainda apontam para alta, podendo impulsionar o valor do barril novamente à faixa de US$ 65 caso não haja progresso nas negociações entre Washington e Moscou.
Com informações de InfoMoney