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Líderes europeus traçam estratégia com Trump antes de reunião com Putin no Alasca

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Líderes da Europa alinharam com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, uma posição comum para a reunião que ele realizará com o presidente russo, Vladimir Putin, nesta sexta-feira, 15, no Alasca. O objetivo é discutir caminhos para encerrar a guerra na Ucrânia.

Em videoconferência realizada na quarta-feira, 13, os europeus reforçaram a Trump que qualquer negociação sobre territórios só deverá ocorrer com concordância de Kiev e depois de estabelecido um cessar-fogo. A Ucrânia, porém, não participará do encontro no Alasca.

Videochamada de última hora

O chanceler alemão, Friedrich Merz, organizou a conversa virtual que contou com o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e outros líderes europeus. Zelenski viajou a Berlim para participar da discussão.

A iniciativa ocorreu após o anúncio, na semana passada, de que Trump se reuniria com Putin, fato que gerou preocupação entre os aliados europeus.

Compromissos assumidos

Depois da videoconferência, Trump afirmou que não discutirá cessão de territórios sem o aval ucraniano e admitiu impor novas sanções à Rússia. “Foi uma conversa muito boa, nota 10”, declarou o presidente a jornalistas em Washington.

Trump prometeu retomar o diálogo com Zelenski e com os líderes europeus após o encontro no Alasca. Segundo ele, caso a conversa com Putin avance, pretende reunir-se com o presidente ucraniano em seguida. O líder norte-americano também advertiu que Moscou enfrentará “consequências muito severas” se não concordar em encerrar o conflito, sem especificar quais medidas seriam adotadas.

Princípios definidos

Em Berlim, Merz e Zelenski informaram que Trump concordou com três pontos básicos para as negociações:

  • manter a Ucrânia na mesa de diálogo;
  • evitar discussões sobre troca de territórios antes do cessar-fogo;
  • buscar garantias de segurança para Kiev após o fim da guerra, incluindo o direito futuro de aderir à Otan.

Os líderes acrescentaram que a Ucrânia estaria disposta a considerar ajustes territoriais — sem reconhecer legalmente a ocupação russa — e que a pressão econômica sobre Moscou aumentará se não houver acordo.

Uma autoridade que acompanhou a videoconferência relatou que Trump apoiou as garantias de segurança e ressaltou que qualquer decisão sobre terras caberá exclusivamente a Kiev.

Mais cedo nesta semana, Trump havia indicado a possibilidade de negociar territórios com Putin. Zelenski afirmou ter alertado o norte-americano de que o líder russo “não busca a paz, mas sim a ocupação completa” da Ucrânia.

Com informações de InfoMoney

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