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Ibovespa futuro recua, dólar opera estável e juros sobem após dados de serviços no Brasil e inflação ao produtor nos EUA

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O pregão desta quinta-feira (14) começa com pressão sobre os ativos de risco. Por volta das 9h35, o contrato futuro do Ibovespa para outubro caía 0,68%, aos 138.695 pontos. No mesmo horário, o dólar comercial permanecia praticamente inalterado, negociado a R$ 5,39, enquanto as taxas de Depósitos Interfinanceiros (DI) avançavam em toda a curva.

Indicadores brasileiros

Mais cedo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o volume de serviços cresceu 0,3% em junho frente a maio e 2,8% na comparação anual, renovando máxima histórica e superando as previsões de mercado.

Exterior: inflação e emprego nos EUA

Nos Estados Unidos, o índice de preços ao produtor (PPI) de julho subiu 0,9% sobre junho, muito acima da expectativa de 0,2%. Na base anual, a alta foi de 3,3% (projeção de 2,5%). O núcleo do indicador — que exclui itens voláteis — avançou 0,9% no mês e 3,7% em 12 meses, também superando as estimativas.

Os pedidos semanais de seguro-desemprego somaram 224 mil, ligeiramente abaixo das 225 mil previsões e dos 227 mil (revisados) da semana anterior.

Reação dos mercados

Os dados mais fortes de inflação nos EUA reforçam a percepção de juros altos por mais tempo, o que pressiona as Treasuries e, por consequência, os DIs locais. Às 9h09, o DI para janeiro/2027 subia 4 pontos-base, a 13,96% ao ano, enquanto o contrato para janeiro/2031 avançava 3 pontos-base, para 13,42%.

No mercado de câmbio, o dólar futuro para setembro tinha leve alta de 0,22%, cotado a 5.427 pontos. Já o contrato do minidólar (WDOU25) ganhava 0,21%, a 5.426,50.

Commodities e ADRs

No pré-mercado de Nova York, os recibos de ações da Vale (VALE) recuavam 1,09%, a US$ 9,97. O petróleo operava praticamente estável, com o Brent a US$ 65,59 e o WTI a US$ 62,63 por barril. O minério de ferro negociado em Dalian fechou com queda de 2,94%, a 775 iuanes (US$ 108,02).

Noticiário corporativo

  • Hapvida (HAPV3) registrou resultado considerado neutro no 2T25 pela XP, impactado por efeitos pontuais; margem Ebitda ajustada ficou em 9,2%.
  • Equatorial (EQTL3) teve desempenho acima do esperado, segundo a Ativa Research, que manteve recomendação de compra.
  • Taesa (TAEE11) divulgou lucro 1,8% maior no segundo trimestre e aprovou distribuição de R$ 299,4 milhões em dividendos.
  • Eve, empresa de mobilidade aérea urbana da Embraer, anunciou aumento de capital de US$ 230 milhões e dupla listagem no Brasil e nos EUA.
  • A Embraer (EMBR3) comunicou a renúncia de Pedro Farcic ao conselho; o suplente Tenente-Brigadeiro Maurício Augusto Silveira de Medeiros assume a vaga.

Na agenda do dia, investidores aguardam teleconferências de resultados de companhias como Ultrapar, Allos e Nubank, além da divulgação, após o fechamento, dos números de Banco do Brasil, BRF, Marfrig e CPFL.

Com liquidez influenciada tanto pelos números domésticos quanto pelo cenário externo, analistas monitoram ainda a expectativa de 92% de manutenção da Selic em 15% na reunião do Copom marcada para 17 de setembro, segundo precificação de opções listadas na B3.

Com informações de InfoMoney

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