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A 28ª Vara Cível de São Paulo determinou a quebra de sigilo de 233 perfis nas redes sociais que acusaram o youtuber Felipe Bressanim Pereira, o Felca, de pedofilia e assédio. A decisão foi assinada na terça-feira, 12, pela juíza Flavia Poyares Miranda.
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ToggleO que a Justiça ordenou
A magistrada exigiu que o X (antigo Twitter), onde se concentra a maioria das contas, e o YouTube informem dados cadastrais, endereços IP de criação e logs de acesso de cada perfil. Também determinou a remoção das contas envolvidas. Caso as plataformas descumpram a ordem, será aplicada multa diária de R$ 200, limitada a 30 dias.
Origem das acusações
Os ataques ocorreram durante a produção do vídeo “Adultização”, publicado por Felca em 6 de agosto em seu canal no YouTube. O conteúdo, que já ultrapassa 37 milhões de visualizações, denuncia influenciadores que exibem crianças e adolescentes de forma sexualizada para monetização.
Usuários afirmaram que o youtuber seguia perfis suspeitos e, por isso, estaria consumindo ou endossando material de exploração infantil. Felca nega: segundo ele, o acompanhamento das páginas serviu apenas para pesquisa.
Ação contra os perfis
Representado pelo advogado João de Senzi, o youtuber processou mais de 200 contas por injúria e difamação. De Senzi publicou no X a lista dos perfis alvos da ação. Como forma de acordo, Felca propôs que cada acusado doe R$ 250 a entidades de proteção à infância indicadas por ele e apresente pedido público de desculpas.
Até o momento, mais de 80 usuários aceitaram a proposta, segundo o advogado. “A única pessoa que ganha quando a palavra pedofilia é vulgarizada é o próprio pedófilo”, declarou Felca ao justificar a iniciativa judicial.
Com informações de InfoMoney
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