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Microsoft e Netflix lideram alocações de hedge funds nos EUA no 2º trimestre

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Gestores de hedge funds sediados nos Estados Unidos reforçaram a exposição a gigantes de tecnologia no segundo trimestre de 2025. Levantamento da Bloomberg com 716 formulários 13F mostra que Microsoft e Netflix se tornaram as principais apostas das carteiras entre abril e junho.

A posição combinada em Microsoft cresceu US$ 12 bilhões e atingiu US$ 47 bilhões em 30 de junho, resultado de compras líquidas e da valorização dos papéis. As ações da companhia avançavam 0,4% no pré-mercado da sexta-feira (15).

Netflix também ganhou espaço relevante, contribuindo para que o setor de tecnologia respondesse por 23% do valor total alocado pelos fundos, à frente do segmento financeiro (17%). Já energia apresentou o menor avanço no trimestre.

Principais movimentações

Compras: o bilionário Warren Buffett, por meio da Berkshire Hathaway, e David Tepper, da Appaloosa Management, adquiriram ações da UnitedHealth Group após queda de quase 40% no trimestre; o papel subiu 14% depois das compras.

Vendas: a participação total em Alibaba recuou US$ 1,55 bilhão, maior redução individual. A Bridgewater Associates se desfez de 5,66 milhões de ações da empresa chinesa, enquanto a Coatue Management vendeu 2,93 milhões.

Arrowstreet Capital alienou 21,2 milhões de ações da Petrobras, maior corte do grupo, ao passo que a Oaktree Capital vendeu 2,66 milhões de papéis da estatal brasileira.

Alterações de destaque nas carteiras

• Bridgewater Associates comprou 905.622 ações da Microsoft, maior incremento pontual.
• Walleye Capital adquiriu 882.930 ações da empresa de software.
• D1 Capital Partners adicionou 14,33 milhões de ações da NU Holdings (classe A).
• Renaissance Technologies comprou 12,21 milhões de papéis da mesma fintech.

Meta Platforms (classe A) foi reduzida ou vendida por 147 investidores, maior número registrado, enquanto Amazon.com foi comprada ou ampliada por 177 gestores, recorde positivo no período.

Panorama do mercado

A reestruturação das carteiras ocorreu em meio à forte reversão das bolsas americanas. Após as tarifas anunciadas pelo governo Donald Trump provocarem vendas no início de abril, o mercado recuperou-se graças a sucessivos adiamentos de prazos e à resiliência da economia dos EUA. No fim de junho, o S&P 500 completou seu melhor trimestre desde dezembro de 2023, acumulando alta de cerca de 25% em relação às mínimas de abril. O Nasdaq 100 registrou o melhor desempenho em mais de dois anos.

Os 716 hedge funds analisados detinham, juntos, US$ 726,54 bilhões em participações acionárias no encerramento do trimestre, contra US$ 622,94 bilhões nos três meses anteriores.

Ativo mais valioso: Microsoft encerrou junho como a maior posição individual, avaliada em US$ 46,83 bilhões.

Empresas envolvidas em fusões, cisões, IPOs ou operações com SPAC durante o trimestre ficaram fora da análise. Os números são preliminares e podem ser ajustados conforme revisões nos relatórios 13F; variações de valor consideram eventos corporativos, como pagamentos de dividendos.

Com informações de InfoMoney

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