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São Paulo – A presidente do Banco do Brasil (BBAS3), Tarciana Medeiros, afirmou que a inadimplência das operações ligadas ao agronegócio atingiu o maior nível já observado na história da instituição. A declaração foi feita na noite desta quinta-feira (14), durante transmissão on-line aberta a analistas e ao público, logo após a divulgação dos resultados do banco.
“Nunca houve inadimplência do agro na proporção atual”, disse a executiva. Segundo ela, as provisões necessárias para cobrir essas perdas já estão contabilizadas no balanço. “É importante que todos tenham tranquilidade de que essa provisão já está presente”, acrescentou.
Tarciana também ressaltou que o banco, antes conhecido por não acionar garantias judiciais, passou a adotar medidas mais rígidas de cobrança. “A gente era conhecido como banco que não protesta, o banco que não cobra a garantia; agora estamos judicializando”, afirmou.
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Sobre o crédito a pessoas físicas, a presidente avaliou que há sinais de melhora. “Vemos um arrefecimento no segundo semestre; já estamos percebendo frutos das estratégias do banco”, declarou.
Imagem: infomoney.com.br
Regulamentação e provisões
A executiva comentou ainda a Resolução nº 4.966 do Conselho Monetário Nacional, que exige provisão para perda esperada. Para ela, o dispositivo precisa de ajustes para refletir melhor a realidade do Banco do Brasil. “A 4.966 me traz a necessidade de provisão por perda esperada. Eu sempre disse que jamais venderia o modelo de risco do Banco do Brasil e sigo achando isso”, afirmou, reconhecendo, entretanto, “um agravamento das provisões”.
Com informações de InfoMoney
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