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Corinthians agenda eleição presidencial para 25 de agosto após impeachment

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O Conselho Deliberativo do Corinthians decidiu, neste sábado (13), que a nova eleição para presidente do clube será realizada em 25 de agosto. O pleito foi convocado após o impeachment e a saída definitiva de Augusto Melo, e incluirá também a escolha do vice-presidente do Conselho Deliberativo, cargo deixado por Roberson de Medeiros, que renunciou por motivos pessoais.

Estão aptos a votar todos os conselheiros vitalícios e os conselheiros trienais cujo mandato termina em dezembro de 2026. Para concorrer à presidência, o estatuto exige que o candidato seja vitalício ou que tenha, no mínimo, dois mandatos como conselheiro.

Possíveis candidatos

Osmar Stábile, ex-vice de Augusto Melo e atual presidente interino, já confirmou participação na disputa. Outros nomes ventilados são:

  • Roque Citadini, presidente do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo;
  • André Castro, executivo da Alta Vista, ligada à XP Investimentos;
  • Ilmar Schiavenato, conselheiro vitalício;
  • Um representante do grupo Movimento Corinthians Grande, que avalia lançar Sergio Alvarenga ou Armando Mendonça.

O escolhido exercerá mandato até dezembro de 2026, completando o período que seria de Augusto Melo. A votação será indireta, restrita aos conselheiros.

Alianças e apoios

Mesmo fora do cargo, Augusto Melo mantém influência política. O grupo Renovação e Transparência, liderado por ele, é visto como decisivo e pode apoiar Roque Citadini. Por outro lado, Stábile conta com o apoio de conselheiros influentes, como o vitalício Paulo Garcia, dono da Kalunga. O voto de outros nomes históricos, como Antônio Rachid, também está em disputa.

Temas em pauta

O próximo presidente herdará desafios imediatos. Entre eles, a necessidade de derrubar o transfer ban imposto pela Fifa devido à dívida de R$ 33 milhões na contratação do zagueiro Félix Torres, junto ao Santos Laguna, do México. Além disso, terá de administrar o novo contrato de patrocínio com a Nike, válido por dez anos e que pode render até R$ 1,3 bilhão em bônus e variáveis.

Com informações de InfoMoney

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