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Governadores republicanos de Virgínia Ocidental, Carolina do Sul e Ohio anunciaram neste sábado o envio de centenas de integrantes da Guarda Nacional para Washington, D.C. O deslocamento atende a uma solicitação do governo do presidente Donald Trump, que classificou a capital norte-americana como tomada pelo crime.
O gabinete do governador de Virgínia Ocidental, Patrick Morrisey, informou que entre 300 e 400 militares serão destacados “em demonstração de compromisso com a segurança pública e a cooperação regional”. Na Carolina do Sul, o governador Henry McMaster confirmou o envio de 200 soldados após pedido do Pentágono. Já o governador de Ohio, Mike DeWine, despachará 150 integrantes da polícia militar estadual “nos próximos dias”, destacando que nenhum deles exerce atualmente funções de policiamento no Estado.
A movimentação ocorre depois de negociações entre a prefeitura de Washington e a Casa Branca para manter a chefe da polícia local, Pamela Smith, no cargo. O procurador-geral do distrito havia recorrido à Justiça para impedir a intervenção federal no departamento de polícia.
No início da semana, Trump anunciou que assumiria temporariamente o controle da polícia da capital e que enviaria tropas da Guarda Nacional de D.C. para conter o que descreveu como “emergência” de violência e falta de moradia. Dados do Departamento de Justiça, porém, indicam que os crimes violentos em 2024 atingiram o nível mais baixo em três décadas na cidade.
Após os anúncios dos governadores, a prefeita de Washington, Muriel Bowser, criticou a decisão em publicação na rede X: “Soldados e aviadores norte-americanos policiando cidadãos norte-americanos em solo norte-americano é #NãoAmericano”.
Imagem: infomoney.com.br
A Guarda Nacional atua sob comando dos governadores de cada Estado, exceto quando federalizada. No caso de Washington, a tropa local se reporta diretamente ao presidente. Trump também sinalizou que pode adotar medidas semelhantes em outras cidades administradas por democratas.
Em junho, o presidente já havia ordenado o envio de 700 fuzileiros navais e 4.000 membros da Guarda Nacional a Los Angeles, contrariando o governador da Califórnia, durante protestos contra operações federais de imigração.
Com informações de InfoMoney
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