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Coreia do Sul avalia reduzir semana de trabalho para quatro dias e meio

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O governo da Coreia do Sul estuda a adoção de uma semana de trabalho de quatro dias e meio como forma de combater a sobrecarga que afeta parte dos trabalhadores do país.

A proposta, discutida por autoridades nesta segunda-feira, 18 de agosto de 2025, busca diminuir as jornadas consideradas cronicamente longas. A medida, no entanto, esbarra em desafios como a preservação dos salários e a redistribuição das tarefas que hoje ocupam cinco ou mais dias por semana.

Segundo o Executivo sul-coreano, a ideia é que a redução para quatro dias completos e meio dia de expediente permita melhor equilíbrio entre vida profissional e pessoal, sem comprometer a produtividade das empresas.

Representantes do setor empresarial e sindicatos foram convidados a apresentar sugestões sobre como reorganizar turnos e metas de produção caso o novo modelo seja implementado. Ainda não há data definida para a conclusão dos estudos nem para o eventual envio de um projeto de lei ao Parlamento.

Atualmente, a Coreia do Sul figura entre os países com maior carga horária anual na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), índice que motivou críticas de especialistas em saúde e trabalho. Para o governo, reduzir jornadas é um passo importante para melhorar a qualidade de vida e conter problemas de saúde relacionados ao estresse.

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Imagem: Reprodução Nikkei Asia via valor.globo.com

Se a mudança avançar, será necessário definir mecanismos que garantam manutenção de rendimentos dos empregados e adaptação dos cronogramas de produção em setores como manufatura, serviços e tecnologia, de acordo com autoridades ouvidas pelo Valor Econômico.

Nos próximos meses, o Ministério do Emprego e do Trabalho pretende divulgar relatórios parciais sobre o impacto financeiro estimado, a resposta das empresas e as possíveis alterações na legislação trabalhista.

Com informações de Valor Econômico

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