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Os contratos de juros futuros de prazo mais longo fecharam em alta nesta segunda-feira (18) depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino afirmou que leis e decisões judiciais estrangeiras não produzem efeitos automáticos no Brasil. O mercado entendeu que o posicionamento pode, na prática, neutralizar a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, elevando a percepção de risco e provocando inclinação na curva a termo.
No encerramento dos negócios, a taxa do Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 passou de 14,895% para 14,89%. O contrato para janeiro de 2027 subiu de 13,915% para 13,98%, enquanto o DI para janeiro de 2029 avançou de 13,105% para 13,235%. Já a taxa do DI com vencimento em janeiro de 2031 saltou de 13,375% para 13,53%.
Operadores apontaram que o aumento do prêmio de risco decorrente da decisão de Dino foi o principal fator para o avanço das taxas, mas não o único. Após a forte queda observada na semana anterior, movimentos de realização de lucros já pressionavam os juros desde a abertura. A valorização do dólar frente ao real e a elevação dos rendimentos dos Treasuries norte-americanos também contribuíram para a alta.
Imagem: Pixabay via valor.globo.com
Com informações de Valor Econômico
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