...

Tebet alerta para impacto de decisões judiciais nas contas públicas e cita folga de R$ 12 bi com PEC dos precatórios

Imagem destacada - Tebet alerta para impacto de decisões judiciais nas contas públicas e cita folga de R$ 12 bi com PEC dos precatórios

AJUDE O PORTAL | COMPARTILHE EM SEUS GRUPOS

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta terça-feira, 19 de agosto, que o governo precisa “tomar cuidado com um Judiciário assistencialista” ao discutir o cumprimento do novo arcabouço fiscal. A declaração foi feita durante audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

Tebet defendeu o compartilhamento de responsabilidades entre Poder Executivo, Congresso Nacional e Judiciário para garantir a meta fiscal. Segundo a ministra, “decisões meteóricas” da Suprema Corte podem comprometer o equilíbrio das contas públicas.

PEC dos precatórios

Ao comentar a Proposta de Emenda à Constituição que trata dos precatórios, ainda em tramitação no Senado, Tebet estimou que o texto abrirá espaço fiscal de R$ 12 bilhões no Orçamento de 2026. O montante, explicou, será destinado a cumprir decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que estendeu o salário-maternidade.

“Sou favorável à decisão no mérito, mas é um meteoro”, afirmou a ministra, acrescentando que o arcabouço fiscal “está no limite do possível”.

Outras pressões judiciais

Tebet também citou recente determinação do STF que obriga o INSS a conceder benefícios temporários a mulheres vítimas de violência doméstica. Para a ministra, a medida é “mais uma bomba bilionária” que chega “no atropelo, dentro de um orçamento restritivo”.

Tebet alerta para impacto de decisões judiciais nas contas públicas e cita folga de R$ 12 bi com PEC dos precatórios - Imagem do artigo original

Imagem: valor.globo.com

Cortes e metas

Apesar das pressões, Tebet declarou que a meta fiscal será mantida e que a arrecadação prevista permite cumprir o arcabouço sem necessidade de cortes drásticos. Segundo ela, um eventual bloqueio linear de R$ 20 bilhões “ainda ficará aquém do que precisamos fazer”.

PEC da contenção

A ministra disse, ainda, ser necessário aprovar uma “PEC da contenção” na janela eleitoral do próximo ano, realizando o processo “inverso” da PEC da Transição, que ampliou o espaço fiscal em 2023.

Com informações de Valor Econômico

Disclaimer

As informações disponibilizadas no Portal Finanças e Futuro (https://financasefuturo.com.br) têm caráter exclusivamente informativo e educativo. Todo o conteúdo publicado reflete opiniões e análises baseadas em estudos e experiências pessoais, e não constitui recomendação formal de investimentos, consultoria financeira, contábil, jurídica ou qualquer outro tipo de aconselhamento profissional.

Reforçamos que o mercado financeiro envolve riscos e que cada leitor deve realizar sua própria análise, considerando seu perfil, objetivos e situação financeira, antes de tomar qualquer decisão. É altamente recomendável consultar um profissional devidamente certificado para obter orientações específicas.

O Finanças e Futuro e seus autores não se responsabilizam por quaisquer perdas, danos ou prejuízos decorrentes do uso das informações contidas neste site.

Ao acessar este blog, você concorda com os termos deste disclaimer.