...

Mini-índice afunda 2,52% com bancos em queda e aumento de aversão ao risco externo

Imagem destacada - Mini-índice afunda 2,52% com bancos em queda e aumento de aversão ao risco externo

AJUDE O PORTAL | COMPARTILHE EM SEUS GRUPOS

O contrato futuro do Ibovespa com vencimento em outubro (código WINV25) despencou 2,52% nesta terça-feira (20), encerrando o pregão a 136.490 pontos. A sessão foi marcada por forte pressão vendedora provocada, principalmente, pela decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a chamada Lei Magnitsky, que elevou a percepção de risco no setor bancário, e pelo anúncio de novas tarifas comerciais dos Estados Unidos, determinado pelo ex-presidente Donald Trump, o que ampliou a cautela nos mercados globais.

Entre as principais quedas, Banco do Brasil recuou 6,03%, Santander cedeu 4,88%, Bradesco caiu 3,43% e Itaú perdeu 3,05%. Petrobras também registrou baixa, de 1,05%. Já empresas do ramo de frigoríficos e a Vale limitaram parcialmente as perdas do índice.

No exterior, os principais índices de Nova York fecharam no vermelho diante da expectativa pelo discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, programado para o simpósio de Jackson Hole.

Suportes e resistências

De acordo com análise gráfica, a perda do patamar de 136.250/135.960 pontos pode abrir caminho para objetivos em 135.475/135.200 pontos e, num cenário de maior queda, em 134.530/133.740 pontos. Já uma eventual recuperação depende da superação da resistência em 136.700/136.970 pontos, o que liberaria alvos em 137.645/137.965 pontos e, posteriormente, em 138.450/138.955 pontos.

No gráfico diário, o mini-índice formou um candle de forte baixa que rompeu as médias de 9, 21 e 200 períodos, reforçando a tendência vendedora. Para reverter esse quadro, o ativo precisaria voltar à faixa de 138.055/139.120 pontos, podendo então mirar 140.200/140.820 pontos. O Índice de Força Relativa (IFR-14) fechou em 41, nível considerado neutro.

Viés de curto prazo

No intervalo de 60 minutos, o viés permanece baixista, com o preço abaixo das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos. A resistência imediata situa-se entre 136.700 e 137.330 pontos; vencido esse obstáculo, os próximos objetivos estariam em 138.040/138.450 pontos e, numa extensão, em 138.955/140.460 pontos. Caso o suporte em 136.250/135.365 pontos seja rompido, o mercado pode buscar 135.200/133.740 pontos, com possível prolongamento até 132.635/131.090 pontos.

Com informações de InfoMoney

Disclaimer

As informações disponibilizadas no Portal Finanças e Futuro (https://financasefuturo.com.br) têm caráter exclusivamente informativo e educativo. Todo o conteúdo publicado reflete opiniões e análises baseadas em estudos e experiências pessoais, e não constitui recomendação formal de investimentos, consultoria financeira, contábil, jurídica ou qualquer outro tipo de aconselhamento profissional.

Reforçamos que o mercado financeiro envolve riscos e que cada leitor deve realizar sua própria análise, considerando seu perfil, objetivos e situação financeira, antes de tomar qualquer decisão. É altamente recomendável consultar um profissional devidamente certificado para obter orientações específicas.

O Finanças e Futuro e seus autores não se responsabilizam por quaisquer perdas, danos ou prejuízos decorrentes do uso das informações contidas neste site.

Ao acessar este blog, você concorda com os termos deste disclaimer.