Ibovespa se recupera após forte recuo, amparado por melhora na popularidade de Lula e apesar de tensão com EUA

O Ibovespa reagia positivamente na manhã desta quarta-feira (20), após o tombo registrado na véspera. Por volta das 10h50, o principal índice da B3 subia 0,25%, aos 134.771 pontos. Na mínima do dia, caiu a 134.122 pontos; na máxima, chegou a 134.811 pontos.

A melhora ocorre em meio à pesquisa Genial/Quaest divulgada hoje, que mostrou redução da diferença entre desaprovação e aprovação do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para cinco pontos percentuais. Em maio, a distância era de 17 pontos.

Nos Estados Unidos, o S&P 500 recuava 0,41% no mesmo horário, refletindo cautela antes dos discursos de dois dirigentes do Federal Reserve e da divulgação da ata da mais recente reunião do banco central norte-americano.

Bancos operam de forma mista

Depois de despencarem na terça-feira, quando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino decidiu sobre a aplicação de leis estrangeiras no Brasil, as ações de bancos exibiam desempenho misto:

Itaú Unibanco PN subia 0,17%; Bradesco PN ganhava 0,51%; Banco do Brasil ON recuava 0,60%; já as units do BTG Pactual caíam 0,57%.

Outros fatores no radar

Investidores também acompanham o desenrolar da crise diplomática entre Brasil e Estados Unidos, que se soma às incertezas sobre a trajetória dos juros norte-americanos.

O mercado seguirá atento aos pronunciamentos de dirigentes do Fed e ao conteúdo da ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), previstos para hoje.

As atenções internas permanecem voltadas ao impacto da decisão do STF sobre instituições financeiras e ao ambiente político, reforçado pelos números da nova pesquisa de opinião.

Com informações de Valor Econômico