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Alex Soros acusa Trump de usar tarifas para influenciar política brasileira em favor de Bolsonaro

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O presidente do Conselho da Open Society, Alex Soros, afirmou nesta quarta-feira, 20, que as tarifas e sanções impostas ao Brasil pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, configuram uma tentativa de interferir no cenário político do país, prejudicando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e beneficiando o ex-presidente Jair Bolsonaro.

“No caso do Brasil, é claramente uma tentativa de mudar o regime contra o Lula e a favor do Bolsonaro”, declarou Soros durante palestra no seminário Globalização, Desenvolvimento e Democracia, realizado na sede do BNDES, no Rio de Janeiro. O evento foi promovido pelo banco em parceria com a Open Society Foundations.

Segundo Soros, Trump enxerga a imposição de tarifas como instrumento de poder, mas o governo norte-americano já estaria recuando porque Bolsonaro se tornou inelegível e pesquisas indicariam efeitos negativos das medidas. “Os americanos adoram café e querem continuar tomando seu café”, comentou, ao citar o impacto das barreiras comerciais sobre o produto brasileiro.

Interferências e “bullying”

O dirigente lembrou que, desde a eleição de Trump, apenas uma candidatura apoiada diretamente por ele ou pelo vice-presidente J.D. Vance venceu — na Polônia. “Se olhar o mundo, é muito pior ser amigo do Trump do que inimigo. É melhor ser atacado por ele por motivos políticos do que ser amado”, disse.

Soros afirmou ainda que o ex-presidente norte-americano recorre a tarifas em disputas por toda a região, não apenas contra o Brasil. Ele classificou Trump como um “bully” que só respeita países “mais poderosos ou mais ricos”, citando a Arábia Saudita e o Catar. “Você não pode permitir que quem faz bullying te domine. É importante resistir”, afirmou.

Clima e COP30

Ao abordar a emergência climática, Soros destacou a ausência dos Estados Unidos — maior emissor de gases de efeito estufa — na COP30. Para ele, isso representa um problema, mas também uma oportunidade para o Brasil apresentar resultados. “A humanidade está perdendo essa guerra”, alertou, acrescentando que, diante da falta de perspectivas de melhora na vida cotidiana, a crise climática acaba vista como questão secundária e gera “paralisia”.

Com informações de InfoMoney

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