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PF indica Allan dos Santos por difamação, injúria, desobediência e incitação ao crime

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A Polícia Federal indiciou, nesta quarta-feira, 20 de agosto, o blogueiro Allan dos Santos pelos crimes de difamação, injúria, desobediência e incitação ao crime. O relatório final da investigação foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que recebeu o documento com a conclusão da PF sobre o caso.

Segundo a corporação, o indiciamento por difamação decorre da divulgação de mensagens falsas e manipuladas atribuídas à jornalista Juliana Dal Piva; a injúria foi caracterizada pelas ofensas direcionadas à profissional; a desobediência se deu pela criação de novos perfis em redes sociais para driblar ordens judiciais de bloqueio; e a incitação ao crime foi apontada em publicações que estimulavam ataques a instituições e a seus integrantes.

Próximos passos judiciais

Após receber o relatório, o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito no STF, deu prazo de 15 dias para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) decida se apresenta ou não denúncia contra o blogueiro.

Origem do inquérito

O procedimento foi instaurado em julho de 2024, por determinação de Moraes, depois que Juliana Dal Piva ingressou com representação criminal. Ela contestou a publicação de supostas conversas em que teria revelado um alegado plano do ministro para prender o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A jornalista sustenta que os “prints” são falsos.

Conteúdo investigado

Durante a apuração, a PF analisou postagens de Allan dos Santos nas redes sociais. Os investigadores localizaram ataques ao ministro Moraes, notícias falsas sobre o processo eleitoral e sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de alegações de fraude nas eleições de 2022, vencidas por Lula. Em uma das publicações, o blogueiro chamou Moraes de “cadela do PCC”.

O relatório aponta que as mensagens exibem “elementos de polarização, questionamento institucional e linguagem provocadora”, com menções pejorativas ao STF e a seu integrante, além de referências a “censura”, “presos políticos”, “resistência” e “guerra cultural”.

Defesa e histórico

A reportagem procurou a defesa de Allan dos Santos, mas não recebeu resposta até a publicação desta nota. O conteúdo será atualizado caso haja manifestação.

O blogueiro reside nos Estados Unidos desde 2020. Em outubro de 2021, Moraes decretou sua prisão preventiva e pediu a extradição, medida que não foi executada. O nome de Allan também não consta na lista da Interpol. Ele responde ainda a outros inquéritos conduzidos pelo STF que apuram suspeitas de lavagem de dinheiro, organização criminosa e incitação a crimes de calúnia e difamação com objetivo de desestabilizar a democracia.

Com informações de Valor Econômico

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