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As taxas dos contratos futuros de juros fecharam em alta nesta quinta-feira, 21 de agosto, refletindo a forte oferta de títulos prefixados no leilão do Tesouro Nacional e o aumento da volatilidade provocada por incertezas no cenário político interno.
Operadores destacaram que a percepção de melhora nas chances eleitorais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e as recentes tensões diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos intensificaram a cautela dos investidores, levando a ajustes em toda a curva a termo.
No encerramento das negociações, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 registrou taxa de 14,905%, ligeiramente acima dos 14,91% do ajuste anterior. O DI para janeiro de 2027 subiu de 14,03% para 14,08%. Já o DI de janeiro de 2029 avançou de 13,33% para 13,41%, enquanto o de janeiro de 2031 passou de 13,635% para 13,76%.
No exterior, declarações de dirigentes do Federal Reserve com tom mais conservador impulsionaram os rendimentos dos Treasuries, acrescentando pressão sobre os ativos brasileiros. O retorno da T-note de dez anos avançou de 4,299% para 4,332%, e o papel de 30 anos passou de 4,898% para 4,920%.
Imagem: valor.globo.com
Com informações de Valor Econômico
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