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Brasília — Relatório de inteligência financeira da Polícia Federal (PF) indica que integrantes da família do ex-presidente Jair Bolsonaro movimentaram milhões de reais entre 2023 e 2025. Os dados, enviados ao Supremo Tribunal Federal (STF), foram obtidos junto ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
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ToggleValores recebidos pelos filhos
De acordo com o documento, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) recebeu R$ 4,1 milhões entre setembro de 2023 e 5 de junho de 2025. No mesmo período, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) registrou R$ 4,8 milhões em créditos e realizou transferências no mesmo montante, entre setembro de 2023 e agosto de 2024.
Movimentações de Michelle Bolsonaro
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro recebeu R$ 2,9 milhões e transferiu R$ 3,3 milhões de setembro de 2023 a agosto de 2024, segundo a PF.
R$ 30 milhões de Jair Bolsonaro
O ex-presidente Jair Bolsonaro movimentou R$ 30,5 milhões em créditos e R$ 30,6 milhões em débitos de 1º de março de 2023 a 7 de fevereiro de 2024, sendo a maior parte via Pix: 1.214.254 transações que somaram mais de R$ 19 milhões.
Entre dezembro de 2024 e junho de 2025, a PF identificou nova movimentação de R$ 11 milhões, também em créditos e débitos. Nesse intervalo, Bolsonaro transferiu R$ 2 milhões a Eduardo, quantia que, segundo o ex-presidente, teria origem em campanha de apoiadores para custear despesas judiciais.
Indícios de crimes financeiros
O relatório aponta quatro operações suspeitas envolvendo Jair Bolsonaro e cita indícios de lavagem de dinheiro e outros ilícitos ocorridos entre março de 2023 e junho de 2025.
Imagem: valor.globo.com
Pedidos ao STF
Nesta quinta-feira (21), o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) solicitou ao STF a abertura de investigação contra Jair, Eduardo, Carlos e Michelle Bolsonaro, além do bloqueio de bens e quebra de sigilos. O parlamentar quer apurar possível lavagem de dinheiro, organização criminosa e fraude processual.
Indiciamento por coação
Na quarta-feira (20), Jair e Eduardo Bolsonaro foram indiciados pela PF por coação e “abolição violenta do Estado Democrático de Direito”. A investigação sustenta que ambos tentaram constranger autoridades responsáveis pela ação que trata da tentativa de golpe.
A defesa de Jair Bolsonaro não se manifestou. As assessorias de Michelle e Carlos Bolsonaro não responderam aos contatos da reportagem, e Eduardo Bolsonaro não foi localizado.
Com informações de Valor Econômico
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