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O avanço da população idosa no Brasil tem impulsionado a construção de residenciais planejados para quem tem 60 anos ou mais. Pioneira nesse modelo, a Agerip, em São José do Rio Preto (SP), abriu caminho para grandes incorporadoras que agora disputam um segmento estimado como bilionário.
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Estudo da Brain em parceria com a Caio Calfat Real Estate Consulting projeta que, até 2050, 30% dos brasileiros estarão na faixa 60+. Levantamento do IBGE confirma a tendência: a participação de idosos na população quase dobrou, de 8,7% em 2000 para 15,6% em 2023.
Projetos em execução
Agerip – Criada há quase 50 anos, opera em modelo associativo sem fins lucrativos. São 16 alqueires com 110 chalés (60 m² a 160 m²), 32 apartamentos e 31 suítes. Títulos de uso custam R$ 6 mil; mensalidades partem de R$ 330. Aluguel de apartamento ou suíte pode chegar a R$ 12,3 mil mensais, com pacote de serviços.
Naara Longevità Residence – Idealizado por Joseph Nigri, ex-CEO da Tecnisa, oferece unidades de 100 m² a 145 m² em Higienópolis (SP). Preço inicial: R$ 28 mil por metro quadrado, com serviços sob demanda.
Vitacon + Housi – Empreendimento vertical também em Higienópolis. Serão cerca de 400 apartamentos de 27 m² a 85 m²; Valor Geral de Venda (VGV) estimado em R$ 400 milhões.
Bioos (Grupo Laguna) – Curitiba (PR) receberá 108 unidades de 50 m² (uma suíte) ou 78 m² (dois quartos). O preço varia entre R$ 22 mil e R$ 23 mil por metro quadrado. Projeto integra torre comercial para consultórios e torre residencial dotada de botão de emergência, pulseiras de monitoramento e posto de saúde 24 h.
DOM Senior Living – LOMA – Previsto para 2026 em Pedra Branca, Florianópolis (SC). Investimento de R$ 70 milhões para 110 estúdios e apartamentos de um ou dois dormitórios. Pacotes de locação com serviços variam de R$ 12 mil a R$ 25 mil mensais.
Imagem: Pexels via infomoney.com.br
Brazil Senior Living (BSL) – A rede, dona das marcas Cora, Vivace e Bem Viver, abrirá o Cora Premium nos Jardins (SP), repetindo o modelo da Barra da Tijuca (RJ). A unidade fluminense dispõe de 103 suítes individuais e 13 flats; preços médios giram em torno de R$ 10 mil por mês.
Desafios regulatórios
Especialistas apontam que o formato híbrido – que mistura moradia, hospitalidade e serviços de saúde – ainda não se enquadra totalmente nas legislações de incorporação, locação ou prestação de serviços. Segundo o advogado Eduardo Tristão, sócio do Madrona Advogados, o setor deverá dialogar com normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
No plano cultural, executivos defendem a necessidade de alterar a percepção de que moradia especial é destino apenas para quem perdeu autonomia. “Queremos que o morador escolha o empreendimento por qualidade de vida”, diz Nigri.
Com informações de InfoMoney
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