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Cientistas da Universidade Médica de Nanjing, na China, em colaboração com instituições dos Estados Unidos, analisaram dados genéticos e de saúde de mais de 400 mil pessoas e encontraram indícios de que a microbiota intestinal interfere diretamente na qualidade do sono. O trabalho identificou microrganismos associados tanto ao aumento quanto à diminuição da insônia.
Entre os resultados, o grupo bacteriano Clostridium innocuum apresentou a correlação mais forte com maior risco de noites maldormidas. No total, os pesquisadores observaram 14 táxons ligados a maior probabilidade de insônia e oito que pareciam proteger contra o distúrbio.
O efeito também se mostrou bidirecional: a própria insônia foi relacionada a alterações em 19 táxons da microbiota. Para estabelecer essa relação de causa e efeito, os autores recorreram à técnica de randomização mendeliana, que utiliza variações genéticas como marcadores naturais.
De acordo com o psiquiatra Shangyun Shi, responsável pela equipe, reações químicas provocadas ou inibidas por determinadas bactérias podem explicar o impacto sobre o sono. Os autores sugerem que, no futuro, prebióticos, probióticos e até transplantes de fezes possam ser usados como parte do tratamento contra a insônia.
Imagem: SÉRGIO NEVES via infomoney.com.br
Os pesquisadores lembram que o distúrbio é multifatorial, influenciado por fatores como estresse no trabalho, consumo de álcool, sedentarismo e outras condições de saúde. Ainda assim, compreender o eixo intestino-cérebro pode abrir novas alternativas terapêuticas.
Com informações de InfoMoney
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