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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou neste sábado (23) que apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro estariam estimulando ações contra o Banco do Brasil (BB), incluindo pedidos de saques em massa divulgados nas redes sociais.
Segundo Haddad, o banco enviou na semana passada um ofício à Advocacia-Geral da União (AGU) solicitando providências jurídicas e tem sido pressionado por integrantes do Judiciário e por outras instituições financeiras a acionar a Polícia Federal.
O episódio ocorre após a Lei Magnitsky, dos Estados Unidos, ser aplicada ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A legislação prevê bloqueio de bens e restrições de negócios a estrangeiros acusados de corrupção ou violações de direitos humanos. Um cartão de crédito internacional em nome de Moraes foi bloqueado pelo BB, fato que, de acordo com Haddad, motivou reações do grupo bolsonarista.
Durante entrevista ao canal TV GGN, do jornalista Luiz Nassif, o ministro também criticou projetos em discussão no Congresso que buscam perdoar dívidas do agronegócio. Haddad atribuiu à expectativa dessas renegociações — e a uma campanha “deliberada” de apoiadores de Bolsonaro — o avanço da inadimplência no setor, que contribuiu para a queda de 60% no lucro do BB no segundo trimestre, para R$ 3,8 bilhões.
Uma das medidas citadas é a chamada “pauta-bomba” aprovada pela Câmara dos Deputados, que autoriza o uso de até R$ 30 bilhões do Fundo Social do Pré-Sal para refinanciamento dessas dívidas.
Imagem: valor.globo.com
Haddad lembrou que, em outros períodos, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal foram utilizados para reduzir o spread bancário. Hoje, afirmou, existem “outros fatores” que exigem atenção, como os supostos ataques à instituição.
O ministro também falou em “abuso” nas taxas de crédito e disse que o presidente Lula tem cobrado soluções para baratear os financiamentos. Na avaliação de Haddad, com o número de bancos, fintechs e plataformas de crédito em operação no país, os juros ao consumidor “não deveriam estar no patamar atual”, ainda que apresentem queda gradual.
Com informações de Valor Econômico
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