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A carteira de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) deve ter avançado 10,7% em julho na comparação com o mesmo mês de 2024, sinalizando manutenção do ritmo observado em junho, segundo prévia da Pesquisa Especial de Crédito da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Na variação mensal, o saldo total de crédito tende a registrar alta de 0,4%. O desempenho é sustentado, sobretudo, pelos recursos direcionados a empresas, cuja expansão anual estimada passou de 8,8% em junho para 9,8% em julho.
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ToggleEmpresas voltam a demandar recursos
A projeção da Febraban indica recuo de 0,3% na carteira de crédito livre para pessoas jurídicas, queda menor do que a verificada em julho de 2024 (-1,2%). Já as operações direcionadas devem crescer 1,3% no mês, levando a taxa anual de 13,3% para 14,3%, impulsionadas por programas governamentais e liberações do BNDES.
De acordo com Rubens Sardenberg, diretor de Economia, Regulação Prudencial e Riscos da Febraban, o mês de julho costuma mostrar desempenho negativo para empresas, mas mudanças na tributação do IOF alteraram esse padrão. Parte das companhias antecipou operações para maio, reduziu contratações em junho e voltou a recorrer às linhas de risco sacado em julho, após o Congresso derrubar a alteração no imposto e o Supremo Tribunal Federal confirmar a decisão.
Crédito às famílias perde fôlego
Para pessoas físicas, o avanço anual do crédito total desacelerou de 11,9% para 11,3%. Nos segmentos direcionados, a taxa deve cair de 11,3% para 10,7%, refletindo indícios de menor demanda no crédito rural.
Imagem: infomoney.com.br
Concessões mostram movimento contraditório
As novas concessões de crédito cresceram 5,5% em julho frente a junho. Porém, ajustado pelo número de dias úteis, o indicador aponta recuo de 8,2%. As liberações para famílias devem encolher 6,2%, enquanto para empresas a retração estimada é de 10,7%. Na comparação anual, eliminando efeitos sazonais, há expansão de 8,5%.
A pesquisa da Febraban serve de prévia para a Nota de Estatísticas Monetárias e de Crédito do Banco Central, prevista para esta quarta-feira, 27. Para Sardenberg, apesar do alívio momentâneo, os dados de concessões e o comportamento do estoque indicam tendência de moderação no segundo semestre, em linha com os efeitos contracionistas da política monetária.
Com informações de InfoMoney
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