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Trump ameaça tarifas e controle de exportações contra países com impostos digitais que atinjam empresas dos EUA

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, advertiu que poderá impor novas tarifas e restrições à exportação de tecnologias americanas a nações que, segundo ele, adotam “impostos, leis ou regulamentos” voltados a prejudicar empresas de tecnologia dos EUA.

Em mensagem publicada na noite de segunda-feira (25), na plataforma Truth Social, Trump classificou as chamadas taxas sobre serviços digitais, bem como legislações e regras específicas para o setor, como medidas “desenhadas para ferir ou discriminar” companhias norte-americanas. Ele afirmou ainda que tais políticas “dão passe livre” às maiores empresas chinesas e declarou: “Isso precisa acabar, e acabar AGORA!”.

Tensão comercial com Reino Unido e União Europeia

A nova ameaça reabre o risco de conflitos comerciais com Reino Unido e União Europeia, ambos signatários de acordos recentes com Washington. Autoridades norte-americanas vêm criticando a taxa britânica sobre serviços digitais, mantida mesmo após o pacto firmado durante o atual mandato.

Nas rodadas de negociação, representantes dos EUA também condenaram o Digital Services Act da UE, que obriga grandes plataformas a reforçar a moderação de conteúdo. França, Itália e Espanha, entre outros membros do bloco, já cobram tributos semelhantes.

Investigações e recuos

Em fevereiro, Trump ordenou ao Escritório do Representante de Comércio dos EUA a reabrir investigações que podem resultar em tarifas contra países que adotararam a taxa digital. Já em junho, o Canadá retirou sua proposta de imposto, classificada por Trump como “ataque direto e flagrante”, numa tentativa de destravar as tratativas bilaterais.

Trump ameaça tarifas e controle de exportações contra países com impostos digitais que atinjam empresas dos EUA - Imagem do artigo original

Imagem: ft.com

Caso britânico

Londres chegou a discutir ajustes em seu tributo, mas concluiu o acordo comercial sem alterar a alíquota de 2%. A cobrança incide sobre empresas com faturamento global acima de US$ 500 milhões — entre elas Alphabet, Meta e Amazon — e se aplica às receitas superiores a US$ 25 milhões geradas no mercado britânico.

Com informações de Financial Times

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