Agenda desta terça destaca IPCA-15, dados de contas externas e eventos nos EUA

Brasília, 26 de agosto de 2025 – A prévia da inflação oficial e o resultado das transações correntes lideram a agenda desta terça-feira (26). O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga às 9h o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) de agosto, enquanto o Banco Central apresenta às 8h30 a Nota do Setor Externo referente a julho.

Indicadores no Brasil

– 8h: Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) divulga o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) para sete capitais na terceira quadrissemana de agosto.

– 8h: A FGV também publica o Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) de agosto. Em julho, a taxa havia sido de 0,91%, acumulando 7,43% em 12 meses.

– 8h: Sondagem da Construção de agosto será anunciada pela FGV, após o Índice de Confiança do setor ter recuado para 92,7 pontos em julho.

– 8h30: Banco Central divulga a Nota do Setor Externo de julho. Em junho, o déficit em transações correntes foi de US$ 5,1 bilhões, ante US$ 3,4 bilhões um ano antes.

– 9h: IBGE apresenta o IPCA-15 de agosto. Projeções de 22 instituições apontam deflação de 0,22%, com intervalo de ‑0,28% a 0,15%. Para 12 meses, a mediana sugere desaceleração de 5,27% para 4,88%.

– 11h: Tesouro Nacional realiza leilão tradicional de Letras Financeiras do Tesouro (LFT) com vencimentos em 1.º/9/2028 e 1.º/9/2031, além de Notas do Tesouro Nacional Série B (NTN-B) com vencimentos em 15/8/2030, 15/5/2035 e 15/8/2060. Liquidação financeira acontece na quarta-feira.

Dados e eventos nos Estados Unidos

– 9h30 (horário de Brasília): Departamento do Comércio publica as encomendas de bens duráveis de julho. A leitura anterior registrou queda de 9,3%; o mercado projeta retração de 4%.

– 9h30: Tom Barkin, presidente do Federal Reserve de Richmond, discursa em evento.

– 11h: Conference Board apresenta o índice de confiança do consumidor de agosto. A última leitura foi de 97,2; expectativa é de 96,4.

– 14h: Tesouro norte-americano divulga o resultado do leilão de T-notes de dois anos.

Agenda política e institucional

– 9h: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conduz reunião ministerial no Palácio do Planalto.

– 9h: A CPMI que investiga fraudes no INSS analisa o plano de trabalho do relator e vota 35 requerimentos, incluindo convocações de ex-ministros da Previdência.

– 14h: Plenário do Senado pode votar o projeto que fixa em oito anos o prazo de inelegibilidade para políticos, além de outras três proposições.

– 14h: Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprecia operações de crédito externo.

– 11h: Comissão de Segurança Pública vota convite a ex-assessor do TSE e servidores do gabinete do ministro Alexandre de Moraes.

– Oito comissões permanentes do Senado concluem a definição das emendas ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026.

Compromissos do Banco Central

– Cidade do México: Gabriel Galípolo, presidente do BC, participa das 9h às 12h45 do seminário “O Futuro dos Bancos Centrais”, e das 13h às 14h reúne-se com José Antonio Peña Merino, chefe da Agência de Telecomunicações e Transformação Digital do México.

– Brasília: Ailton de Aquino (Fiscalização) fala às 9h em evento da Caixa. Gilneu Vivan (Regulação) tem reuniões às 10h, 14h30 e 17h30 com Núclea, Santander e Febraban, respectivamente. Nilton David (Política Monetária) acompanha encontro às 10h com representantes da Núclea. Renato Dias Gomes (Organização do Sistema Financeiro) palestra às 10h30 no “Superlógica Next 2025?” em São Paulo. Os demais diretores cumprem despachos internos; Paulo Picchetti (Assuntos Internacionais) está de férias.

Outros compromissos oficiais

– Brasília: O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, reúne-se às 10h com o senador Humberto Costa (PT-PE), às 11h30 com o senador Davi Alcolumbre (União-AP), às 15h com Fernão Dias da Silva Leme (GSI) e às 17h com a ministra da Gestão, Esther Dweck.

As informações reunidas acima compõem a pauta econômica e política desta terça-feira, com destaque para a divulgação do IPCA-15 e dos números do setor externo.

Com informações de Valor Econômico