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Allos vê lucro cair 39% no 2º trimestre, mas preserva fluxo de caixa operacional

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A Allos (ALOS3), principal administradora de shopping centers do país, registrou lucro líquido de R$ 186,7 milhões entre abril e junho, recuo de 39% em comparação ao mesmo período de 2024. Mesmo com a queda, o resultado superou a projeção média de analistas consultados pela LSEG, que apontava para R$ 125,8 milhões.

O fluxo de caixa operacional (FFO) permaneceu praticamente estável, somando R$ 305 milhões, avanço de 1,9% em doze meses. A margem FFO cedeu de 49,4% para 46,4%, enquanto o FFO por ação ficou em R$ 0,61, crescimento anual de 8,8% (valores sem ajuste de aluguel linear).

Despesas financeiras em alta

A companhia atribuiu o recuo no lucro ao aumento das despesas financeiras e a uma base de comparação forte. Os gastos financeiros avançaram 38% sobre o segundo trimestre do ano anterior. Segundo a diretora financeira, Daniella Guanabara, a alta da Selic pesou, mas parte do impacto foi compensada pelo reperfilamento da dívida.

Nos últimos dois anos e meio, a Allos emitiu mais de R$ 4 bilhões em títulos com prazos maiores e custos menores. Em julho de 2024, anunciou nova emissão de até R$ 2,5 bilhões em debêntures para alongar passivos e reforçar o caixa.

Indicadores operacionais

As vendas totais dos lojistas – excluindo Araguaia Shopping (GO) e Rio Design Leblon (RJ) – alcançaram R$ 10,1 bilhões, alta de 9,5% ano a ano. No conceito mesmas lojas, o crescimento foi de 7,1%, frente a 3,9% um ano antes. O Rio Design Leblon passa por reformas e a participação da Allos no Araguaia Shopping é considerada pequena.

Ebitda e projetos futuros

O Ebitda consolidado ficou em R$ 1,67 bilhão, avanço de 55,9% em relação ao segundo trimestre de 2024. Já o Ebitda ajustado atingiu R$ 3,2 bilhões, aumento de 32,4% na mesma base de comparação.

Após a divulgação do balanço, a empresa comunicou ter firmado novos contratos para projetos multiuso no primeiro semestre, elevando a projeção de recebimentos futuros de R$ 318 milhões para R$ 433 milhões entre 2025 e 2036.

Com informações de InfoMoney

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