Apple autoriza medição de oxigênio no sangue em Apple Watch após aval das autoridades dos EUA

A Apple informou nesta quinta-feira que disponibilizará o recurso de medição de oxigênio no sangue para determinados modelos de Apple Watch por meio de uma atualização de software, após obter autorização das autoridades norte-americanas.

O novo firmware permitirá que proprietários de Apple Watch Series 9, Series 10 e Apple Watch Ultra 2 nos Estados Unidos visualizem os níveis de oxigênio diretamente em um iPhone emparelhado. Os dispositivos haviam sido enviados sem a função por causa de uma disputa de patentes com a Masimo, fabricante de dispositivos médicos sediada em Irvine, Califórnia.

Disputa judicial

A Masimo acusa a Apple de ter contratado funcionários seus e apropriado indevidamente de tecnologia de oximetria de pulso. Em 2023, a empresa conseguiu que a Comissão de Comércio Internacional dos EUA (ITC, na sigla em inglês) barrasse as importações dos modelos Series 9 e Ultra 2, alegando violação de patentes. Na ocasião, a Apple removeu o recurso dos relógios enquanto recorria da decisão.

Segundo a Apple, a Alfândega dos Estados Unidos aprovou a liberação do novo software. Na prática, o usuário inicia a medição no aplicativo de oxigênio do Apple Watch; os sensores do relógio coletam os dados e o iPhone realiza o cálculo e a exibição dos resultados.

A Apple introduziu pela primeira vez a oximetria de pulso no Apple Watch Series 6, lançado em 2020. Já a Masimo lançou o relógio W1, também focado em rastreamento de oxigênio, em 2022. Após o anúncio desta quinta-feira, as ações da Masimo recuaram 4,5%.

A companhia californiana não respondeu imediatamente aos pedidos de comentário sobre a decisão da Apple.

Com informações de InfoMoney