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Banco do Brasil pede ação da AGU contra publicações que incentivam corrida bancária

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Brasília – O Banco do Brasil (BB) encaminhou ofício à Advocacia-Geral da União (AGU) denunciando uma série de postagens nas redes sociais que, segundo a instituição, divulgam informações falsas e incitam correntistas a retirar recursos da companhia.

Postagens começaram em 19 de março

De acordo com o documento, os ataques tiveram início na terça-feira, 19 de março. Entre os conteúdos listados está um vídeo publicado no dia 20 pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), no qual o parlamentar afirma que o BB “será cortado das relações internacionais” e, por isso, entraria em falência. O canal do deputado no YouTube soma mais de 1,7 milhão de inscritos. Procurado, o parlamentar ainda não se manifestou.

A presidente do banco, Tarciana Medeiros, mencionou publicamente o movimento em evento realizado também no dia 20, sem citar nomes. No ofício, o BB aponta ainda postagens do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) e do advogado Jeffrey Chiquini, defensor do ex-assessor presidencial Filipe Martins. A instituição considera que as publicações são difamatórias e ferem a soberania nacional.

Possíveis crimes apontados

Na comunicação à AGU, os advogados do banco sustentam que as mensagens podem configurar crimes contra o Estado Democrático de Direito, contra a soberania nacional, contra o Sistema Financeiro Nacional, além de violação de sigilo bancário e difamação. O BB solicita que a AGU avalie medidas judiciais para frear a disseminação das informações.

As postagens citadas foram veiculadas em plataformas como X (antigo Twitter), Instagram, Threads e YouTube. Segundo o banco, a estratégia “coage, ameaça e coloca instituições financeiras integrantes do Sistema Financeiro Nacional, notadamente o Banco do Brasil, contra o Supremo Tribunal Federal”.

Risco de corrida bancária

O BB alerta que a campanha pode provocar uma corrida de saques ao alimentar interpretações equivocadas sobre a aplicação da Lei Magnitsky e seus efeitos sobre a instituição. Na semana passada, o banco cancelou o cartão Mastercard internacional do ministro do STF Alexandre de Moraes, após medida restritiva determinada pelo ex-presidente norte-americano Donald Trump, e substituiu o plástico por um cartão emitido pela bandeira brasileira Elo, controlada pelo próprio BB, Caixa e Bradesco.

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Imagem: infomoney.com.br

“Do dia para a noite, surgem ‘especialistas’ em Lei Magnitsky formados nas redes sociais, que recomendam a retirada de recursos de bancos brasileiros, especialmente do Banco do Brasil”, diz o ofício. A instituição relata que clientes já procuram esclarecimentos temendo supostas sanções secundárias, o que, de acordo com o banco, gera tensão e risco à economia nacional.

O pedido de intervenção da AGU foi revelado pelo jornal Folha de S.Paulo e confirmado pelo Estadão/Broadcast.

Com informações de InfoMoney

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