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As ações de Casas Bahia (BHIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) permanecem sob forte atenção do mercado. Os dois papéis negociam próximos a pontos de suporte considerados decisivos, após semanas de intensa venda no segmento de varejo da B3.
Casas Bahia (BHIA3)
No gráfico semanal, BHIA3 voltou a encostar na mínima histórica de R$ 2,60. A queda acumula 8,39% em agosto e 1,73% no acumulado de 2025, somando quatro meses seguidos de perdas – caso agosto feche no negativo, será o quinto.
Para baixo, o rompimento de R$ 2,60 projeta alvos em R$ 2,45 e R$ 2,28; em horizontes mais amplos, as projeções descem a R$ 2,00 e R$ 1,75. Uma reversão exigiria fechamento acima das médias móveis entre R$ 3,11 e R$ 3,24, liberando espaço para R$ 3,95 e R$ 4,16. Alvos mais distantes ficam em R$ 5,09 e R$ 7,44.
No diário, o ativo mantém topos e fundos descendentes, negociando abaixo das médias de 9, 21 e 200 períodos. O IFR (14) está em 41,32, zona neutra, sem indicar sobrevenda. Perdas abaixo de R$ 2,60 abririam caminho para R$ 2,45, R$ 2,39 e R$ 2,32. Para reagir, precisaria superar R$ 2,86 – R$ 2,94; resistências seguintes encontram-se em R$ 3,19 – R$ 3,43 e, mais adiante, R$ 3,72 – R$ 4,08.
Suportes e resistências com base no fechamento de 21/08 (R$ 2,84):
- Curto prazo – Suportes: R$ 2,60; R$ 2,45; R$ 2,32. Resistências: R$ 2,86; R$ 3,19; R$ 3,43.
- Médio prazo – Suportes: R$ 2,60; R$ 2,28; R$ 1,75. Resistências: R$ 3,11; R$ 3,95; R$ 7,44.
Magazine Luiza (MGLU3)
No semanal, MGLU3 sustenta trajetória de baixa iniciada em março, quando marcou a máxima do ano em R$ 11,50. A ação recua 5,38% em agosto, mas ainda acumula alta de 5,86% em 2025. Se perder a faixa de R$ 6,52 – R$ 5,84, os alvos ficam em R$ 5,54, com possibilidade de extensão a R$ 5,09 – R$ 4,42. Para uma reação, o primeiro obstáculo é R$ 7,00 – R$ 7,52; superada essa barreira, projeções apontam R$ 7,91 – R$ 8,73, chegando a R$ 10,53 e R$ 11,50 em movimentos mais longos.
Imagem: infomoney.com.br
No gráfico diário, o papel segue abaixo das médias de 9, 21 e 200 períodos. O IFR (14) está em 34,73, perto da zona de sobrevenda, sugerindo possibilidade de repiques técnicos, mas sem confirmação de reversão. A perda de R$ 6,52 – R$ 6,27 pode acelerar o movimento para R$ 5,84 – R$ 5,54, com alvos adicionais em R$ 5,03 – R$ 4,85. Para retomar força compradora, a ação precisa romper R$ 6,83 – R$ 7,06; acima desse patamar, as próximas resistências ficam em R$ 7,48 – R$ 7,91, com extensão até R$ 8,41 – R$ 8,80.
Suportes e resistências com base no fechamento de 21/08 (R$ 6,68):
- Curto prazo – Suportes: R$ 6,52; R$ 6,27; R$ 5,84. Resistências: R$ 6,83; R$ 7,48; R$ 7,91.
- Médio prazo – Suportes: R$ 6,52; R$ 5,54; R$ 4,42. Resistências: R$ 7,00; R$ 8,73; R$ 11,50.
Os dados técnicos foram levantados pelo analista Rodrigo Paz e refletem o comportamento dos papéis até 21 de agosto. A permanência das ações abaixo de médias móveis e o teste de suportes históricos indicam que o varejo segue sob pressão na Bolsa, exigindo atenção redobrada dos investidores.
Com informações de InfoMoney
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