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Brasília — A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (19), o regime de urgência para um projeto de resolução que determina sanções a parlamentares que atrapalharem ou impedirem o andamento das atividades legislativas.
O requerimento passou por 266 votos favoráveis, 114 contrários e uma abstenção. Com a urgência, o texto pode ser analisado diretamente pelo plenário, sem precisar tramitar nas comissões.
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ToggleProposta reage a protesto de 30 horas
A iniciativa foi apresentada pela Mesa Diretora após deputados da oposição ocuparem o plenário por mais de 30 horas em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), atualmente em prisão domiciliar.
Principais pontos do projeto
De acordo com a redação em debate, a medida:
- autoriza a suspensão do mandato por até seis meses de parlamentares que, por ação física ou outros meios, impeçam sessões ou ataquem colegas dentro da Casa;
- permite que a punição seja aplicada imediatamente pelo presidente da Câmara, ou por quem o substitua, em casos excepcionais;
- argumenta que ocupações da Mesa e confrontos físicos são incompatíveis com a dignidade do mandato e com os fundamentos do Estado Democrático de Direito.
Reações no plenário
Deputados da oposição classificaram a proposta como tentativa de cercear o direito de manifestação e alertaram para riscos de perseguição política e restrição à liberdade de expressão.
Imagem: wilton junior via infomoney.com.br
Apesar das críticas, a maior parte dos líderes partidários apoiou a tramitação acelerada. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que pretende levar o texto final ao plenário ainda nesta semana.
Com informações de InfoMoney
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