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Comércio entre Brasil e Estados Unidos é complementar, afirma secretária do MDIC

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A secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Tatiana Prazeres, declarou nesta terça-feira, 26, que a relação comercial entre Brasil e Estados Unidos é marcada pela complementaridade e beneficia os dois países.

Durante evento em Brasília, Prazeres destacou que cerca de 10 mil empresas brasileiras exportam para o mercado norte-americano, fazendo dos Estados Unidos o principal destino de produtos manufaturados e de maior conteúdo tecnológico do Brasil. “É um comércio muito importante para nós e, ao mesmo tempo, gera um superávit relevante para os norte-americanos”, afirmou.

Cenário de saldo oposto

A secretária observou que o Brasil registra déficit comercial com os Estados Unidos, enquanto os norte-americanos apresentam superávit na balança bilateral, apesar do déficit global dos EUA. Segundo ela, o setor privado tem papel decisivo para valorizar o relacionamento em um momento considerado “delicado” nas relações bilaterais.

Áreas com potencial de avanço

Prazeres mencionou oportunidades de aprofundar a parceria em energia, cadeias de valor, agricultura, tecnologia agrícola e propriedade intelectual. “Setor público e privado precisam atuar de forma coordenada para reposicionar o comércio Brasil-Estados Unidos”, afirmou.

Ações do governo

De acordo com a secretária, o governo federal atua em duas frentes:

  • Negociação de medidas com autoridades norte-americanas, sob orientação do vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin;
  • Apoio a empresas brasileiras afetadas por tarifas dos EUA, por meio do Plano Brasil Soberano, que inclui linhas de crédito emergenciais, incentivos tributários, compras governamentais e abertura de novos mercados.

Entre as iniciativas de compensação, Prazeres citou a revisão do Reintegra. O programa, em fase de regulamentação conjunta com o Ministério da Fazenda, prevê ampliar de 0,1% para 3,1% a devolução de resíduos tributários sobre o valor exportado por companhias impactadas pelas sobretaxas norte-americanas.

Segundo a secretária, o benefício valerá para vendas aos Estados Unidos e a outros mercados, mas com foco nos produtos cobertos pelas tarifas adicionais.

Prazeres concluiu que ainda “há muito a ser feito” para fortalecer a agenda positiva entre os dois países e que a cooperação entre governo e empresas será essencial nesse processo.

Com informações de InfoMoney

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