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Várias operadoras postais anunciaram a suspensão temporária de remessas para os Estados Unidos por causa da mudança nas regras de isenção tributária que entra em vigor em 29 de agosto.
No mês passado, o presidente norte-americano Donald Trump assinou uma ordem executiva que extingue a isenção global de impostos para encomendas de baixo valor (regra de minimis). Presentes de até US$ 100 continuam livres de tarifa, mas todos os demais pacotes passarão a pagar a mesma alíquota aplicada a outras mercadorias do país de origem.
Impacto imediato nos serviços postais
O Royal Mail, do Reino Unido, retirou seus serviços de exportação para os EUA e informou que trabalha em um sistema alternativo para se adequar às exigências antes da data-limite. A empresa prevê retomar as operações em até dois dias.
Na Alemanha, a Deutsche Post e a DHL Parcel Germany interromperão, a partir de sábado, o atendimento a clientes comerciais com destino aos EUA. Segundo as companhias, persiste a indefinição sobre como e por quem os novos impostos serão pagos. O serviço DHL Express permanece disponível.
A sueco-dinamarquesa PostNord também pausou despachos. De acordo com a empresa, autoridades norte-americanas só detalharam as mudanças em 15 de agosto, o que inviabilizou a adaptação a tempo.
Fim da isenção de até US$ 800
Os Estados Unidos mantinham isenção para encomendas de até US$ 800, prática que favorecia compras em plataformas como Shein e Temu. A vantagem para produtos chineses terminou em 2 de maio e agora será encerrada para todos os demais países.
Imagem: bbc.com
Segundo a Casa Branca, a medida combate “práticas de envio enganosas, material ilegal e evasão de impostos”, alegando que alguns remetentes usavam a brecha para enviar drogas ilícitas. O governo relata que as remessas enquadradas como de minimis saltaram de 115 milhões no ano fiscal de 2023/24 para 309 milhões até 30 de junho deste ano.
Antecipação do cronograma
A alteração estava prevista no “big beautiful bill” aprovado pelo Congresso em 3 de julho, com implementação em 1º de julho de 2027. Entretanto, a ordem executiva assinada por Trump antecipou o fim da isenção em dois anos.
Itens pessoais de viajantes americanos avaliados em até US$ 200 e presentes de até US$ 100 continuam dispensados de tarifa.
As empresas afirmam que monitoram a situação e pretendem retomar o envio de encomendas aos Estados Unidos assim que tiverem sistemas compatíveis com as novas exigências.
Com informações de BBC News
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