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A escalada dos eventos climáticos extremos e a pressão regulatória internacional estão levando empresas a integrar, de forma estruturada, indicadores ambientais, sociais e de governança (ESG) à gestão de riscos, aponta análise de especialistas do mercado.
Conteúdo do Artigo
ToggleClima reforça urgência
Enchentes, secas prolongadas, queimadas e ondas de calor ou frio tornaram-se mais frequentes e severas nos últimos anos. No Brasil, episódios recentes demonstraram que falhas na antecipação desses riscos podem gerar prejuízos financeiros significativos e comprometer a continuidade dos negócios.
Ferramentas globais
Para fortalecer a transparência e a robustez dos relatórios corporativos, as companhias têm recorrido a três referências internacionais:
• TCFD – Task Force on Climate-Related Financial Disclosures: recomenda divulgações sobre governança, estratégia, gestão de riscos e métricas relacionadas ao clima.
• ISSB – International Sustainability Standards Board: ligado à IFRS Foundation, trabalha para consolidar padrões globais de sustentabilidade com foco na materialidade financeira.
• SASB – Sustainability Accounting Standards Board: apresenta indicadores setoriais usados por investidores institucionais para avaliar desempenho ESG que impacta resultados financeiros.
Integração aos processos internos
A incorporação desses parâmetros a relatórios financeiros amplia a visão da liderança sobre fatores não financeiros que influenciam o valor de longo prazo. Quando aliados às rotinas de compliance, auditoria e controles internos, os dados ESG auxiliam na prevenção de crises e na proteção da reputação corporativa.
Imagem: IBEF-SP via valor.globo.com
Avanço regulatório
No Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) já sinaliza a adoção de exigências alinhadas ao ISSB. No exterior, a diretiva europeia CSRD e a proposta da Securities and Exchange Commission (SEC) para divulgação de informações climáticas indicam que a transparência em ESG será pré-requisito para empresas que buscam acesso a capital global.
Competitividade em jogo
Especialistas destacam que a adoção de estruturas sólidas de gestão de riscos baseadas em ESG aumenta a resiliência, atrai investidores e atende consumidores cada vez mais atentos à sustentabilidade.
O economista Sergio Volk, membro do Conselho Fiscal do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de São Paulo (IBEF-SP) e professor na FEI, ressalta que a alta liderança precisa estar engajada e contar com tecnologia para monitoramento em tempo real, inteligência de dados e modelos preditivos capazes de antecipar impactos climáticos e sociais.
Com informações de Valor Econômico
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