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Reunidos nesta quinta-feira (21), em São Paulo, durante o terceiro seminário do projeto COP30 Amazônia, especialistas alertaram que atrair mais capital do setor privado é o principal desafio para viabilizar o aporte anual de US$ 1,3 trilhão em ações de mitigação e adaptação climática até 2035.
Ivy Figueroa, senior investment officer da International Finance Corporation (IFC), lembrou que a instituição já apoia iniciativas bem-sucedidas — como linhas de crédito para agricultura sustentável e emissões de títulos voltados à preservação da biodiversidade na Colômbia —, mas ressaltou que a escala dessas operações ainda é limitada. “Minha expectativa é que o setor privado amplie seu comprometimento em direção à descarbonização a partir da COP30, em Belém, em novembro”, afirmou.
Na mesma linha, Marina Grossi, presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), defendeu protagonismo empresarial na conferência que vem sendo tratada pelo governo como a “COP da implementação”. Segundo ela, a percepção de caos no debate climático é positiva, pois indica maior engajamento de empresas e sociedade. “Está acontecendo muita coisa abaixo do radar; a questão é como dar escala e apresentar o retrato correto”, disse.
Grossi destacou que o tema climático deixou de ser apenas ambiental e tornou-se fator competitivo: 56% dos empresários ouvidos pelo CEBDS declaram atuar na agenda justamente por competitividade. Para a dirigente, a COP30 deve priorizar a execução dos compromissos já assumidos, incluindo a operacionalização do mercado global de carbono. “Não podemos fazer nenhum planejamento que não atraia investimento estrangeiro”, acrescentou, defendendo a construção de um ambiente regulatório que traga capital ao País.
Imagem: valor.globo.com
O seminário integra o projeto COP30 Amazônia, realizado pelos jornais Valor Econômico e O Globo e pela rádio CBN. A iniciativa tem patrocínio master da Eletrobras; patrocínio de JBS, Vale e Philip Morris Brasil; apoio do Governo do Acre, BNDES, Governo do Pará, Suzano e Vivo; e parceria institucional do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri).
Com informações de Valor Econômico
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