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O empresário Ernesto Iannoni, 89 anos, trava há 15 anos uma batalha judicial contra os filhos Marco e Pascoal Iannoni pela divisão da fabricante de cadeiras de escritório Flexform, uma das cinco maiores do mundo no setor.
O conflito começou em 2010, quando Ernesto se aposentou e transferiu o controle da companhia aos herdeiros. Pelo acordo, ele receberia 25 % do valor da empresa, montante que seria definido após avaliação posterior.
Segundo a defesa do patriarca, a Flexform valia cerca de R$ 200 milhões naquele momento, o que garantiria a Ernesto o direito a R$ 50 milhões. No entanto, ele diz ter recebido apenas R$ 16 milhões e alega que os filhos manipularam dados contábeis para reduzir o pagamento.
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ToggleLaudo policial aponta irregularidades
Um laudo recente da Polícia Civil de São Paulo reforçou as suspeitas do empresário. O documento identifica cerca de R$ 70 milhões em inconsistências contábeis, com indícios de uso de empresas de fachada, notas fiscais falsas e omissão de patrimônio.
A defesa de Ernesto afirma que o material comprova fraude na sucessão e sustenta que uma empresa paralela teria sido usada para ocultar bens da Flexform.
Posição dos herdeiros
Marco e Pascoal não concederam entrevista, mas, por meio de nota ao programa Fantástico — que exibiu reportagem sobre o caso no último domingo (24) —, disseram lamentar a continuidade da disputa. Eles lembram que o pai já ajuizou 22 processos sobre o mesmo tema desde 2013, dos quais 20 foram julgados improcedentes.
Imagem: infomoney.com.br
Troca de acusações pessoais
Além das divergências financeiras, o embate avançou para o campo familiar. Os filhos relatam que Ernesto pediu exames de DNA em quatro ocasiões, já na vida adulta deles. O empresário, por sua vez, afirma que os herdeiros tentaram interditá-lo em 2019, tentativa rejeitada após laudos médicos atestarem sua lucidez e autonomia.
Ernesto sustenta que o problema não é o dinheiro em si, mas a “facilidade” com que, na visão dele, os filhos o receberiam. Atualmente, vive em um haras de luxo em Capão Bonito (SP), onde cria 70 cavalos puro-sangue lusitano.
Não há previsão para o desfecho da disputa, que continua tramitando na Justiça paulista.
Com informações de InfoMoney
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