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Dólar recua após Powell admitir possível corte de juros nos Estados Unidos

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São Paulo, 22 ago. 2025 – O dólar à vista aprofundou a queda frente ao real na manhã desta sexta-feira, reagindo às declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, durante o simpósio de Jackson Hole.

Às 11h46, a moeda norte-americana recuava 0,97%, negociada a R$ 5,426 na venda. No mercado futuro da B3, o contrato para primeiro vencimento cedia 0,12%, a R$ 5,479.

Powell sinaliza cortes e mercado ajusta apostas

No discurso, Powell reconheceu riscos crescentes ao mercado de trabalho, mas alertou para a chance de a inflação voltar a subir. A fala foi interpretada como abertura para um possível corte de juros na reunião do Fed marcada para 16 e 17 de setembro, condicionando a decisão aos próximos indicadores de emprego e preços.

Na véspera, o dólar à vista encerrou a sessão em alta de 0,08%, a R$ 5,4771.

Atuação do Banco Central

O Banco Central brasileiro anunciou para hoje leilão de até 35 mil contratos de swap cambial tradicional, destinado à rolagem do vencimento de 1º de setembro de 2025.

Cotações do dia

• Dólar comercial – compra: R$ 5,425 | venda: R$ 5,426

• Dólar turismo – compra: R$ 5,483 | venda: R$ 5,663

Leitura do mercado

Para Paula Zogbi, estrategista-chefe da Nomad, a fala de Powell devolveu otimismo aos investidores que apostam na retomada do ciclo de afrouxamento monetário nos Estados Unidos. Ela pondera, contudo, que o ambiente macro segue complexo, com mudanças em imigração e políticas comerciais tornando a oferta e a demanda mais difíceis de projetar.

Relações Brasil–EUA no radar

Internamente, continuam as preocupações com o impasse comercial entre Brasília e Washington. O governo brasileiro tenta reverter tarifa de 50% aplicada pelos EUA a produtos do país. Investidores enxergam deterioração nas relações bilaterais após decisão do ministro do STF Flávio Dino que, na prática, protegeu o ministro Alexandre de Moraes de possíveis sanções econômicas norte-americanas, aumentando o receio de retaliações que afetem bancos nacionais.

Até o momento, a trajetória do câmbio segue sendo guiada principalmente pelas expectativas quanto à política monetária dos EUA.

Com informações de InfoMoney

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