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O dólar comercial encerrou a sessão desta quinta-feira (14) com alta de 0,31%, cotado a R$ 5,4179, influenciado pela valorização global da moeda norte-americana após a divulgação de indicadores de inflação nos Estados Unidos e pela cautela em torno das novas tarifas impostas por Washington a produtos brasileiros.
Inflação ao produtor nos EUA impulsiona o dólar
O índice de preços ao produtor (PPI) norte-americano avançou 0,9% em julho na comparação mensal, superando a estabilidade observada em junho e a projeção de 0,2% de economistas consultados pela Reuters. Em 12 meses, a taxa subiu de 2,4% para 3,3%.
O resultado reforçou apostas de corte de 0,25 ponto percentual nos juros pelo Federal Reserve em setembro, precificado em 93% pelo mercado, segundo a LSEG. A expectativa elevou os rendimentos dos Treasuries e fortaleceu a divisa dos EUA frente a outras moedas — o índice Dólar (DXY) subia 0,48%, a 98,188 pontos.
Tarifa de 50% sobre produtos brasileiros mantém cautela
No mercado interno, operadores seguem monitorando os desdobramentos da tarifa de 50% anunciada pelo presidente norte-americano, Donald Trump, sobre produtos do Brasil. O governo brasileiro tenta ampliar as isenções, mas ainda não obteve avanços. Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou medida provisória que prevê linha de crédito de R$ 30 bilhões para empresas afetadas.
Oscilação do dia e atuação do Banco Central
Durante o pregão, a moeda norte-americana variou entre a mínima de R$ 5,3947, registrada logo após a abertura, e a máxima de R$ 5,4295, alcançada às 15h06. Na B3, o contrato futuro de primeiro vencimento (DOLc1) subia 0,45%, a R$ 5,439, às 17h06.
Imagem: infomoney.com.br
Pela manhã, o Banco Central realizou a rolagem de 35 mil contratos de swap cambial tradicional com vencimento em 1º de setembro de 2025.
Com informações de InfoMoney
