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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou nas redes sociais, na manhã deste domingo, 24, que o assalto à residência de seus avós maternos, em Resende, sul do Rio de Janeiro, estaria relacionado às recentes determinações do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que atingem ele e o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Pelo X (antigo Twitter), o parlamentar questionou se os assaltantes teriam agido “sob ordens” do magistrado e classificou a ação como consequência de “vazamentos seletivos” e de uma “perseguição” que, segundo ele, expõe seus parentes como “alvos fáceis”.
Ocorrência confirmada
A Polícia Militar do Rio de Janeiro informou que equipes do 37.º BPM foram acionadas durante a manhã para atender a um roubo a residência no bairro Vila Julieta, em Resende. De acordo com a corporação, ninguém se feriu. Após buscas na região, os agentes recuperaram um automóvel levado pelos criminosos. A investigação segue sob responsabilidade da 89.ª DP (Resende) com apoio do setor de inteligência da PM.
Críticas à Polícia Federal
Em outra publicação, Eduardo Bolsonaro atribuiu responsabilidade à Polícia Federal, insinuando que agentes teriam fornecido informações que facilitaram o crime. “Vocês da Polícia Federal são os responsáveis por isso, por entrar nessa onda desse maluco do Alexandre de Moraes”, escreveu, acrescentando que precisou “se segurar” para não usar palavrões.
O deputado voltou a associar o assalto ao ministro do STF ao mencionar, sem apresentar provas, suposto envolvimento do Primeiro Comando da Capital (PCC). “Se esses caras forem realmente mandados do Alexandre Moraes [sic], boato diz que tem relação com o PCC… A gente vai correr atrás e muito para fazer valer a justiça dos homens”, afirmou.
Imagem: infomoney.com.br
Ausência de posicionamento
Procurados pelo jornal O Estado de S. Paulo, a Polícia Federal e o Supremo Tribunal Federal não comentaram as declarações do parlamentar.
A investigação policial sobre o roubo na casa dos avós de Eduardo Bolsonaro prossegue, e até o momento nenhum suspeito foi preso.
Com informações de InfoMoney
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