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Estoque de títulos do agronegócio avança até 40% às vésperas da nova tributação

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O estoque dos principais papéis privados ligados ao agronegócio registrou forte expansão em julho, impulsionado pela procura de investidores por aplicações ainda livres de Imposto de Renda (IR), mostra o Boletim de Finanças Privadas do Agro, divulgado na quarta-feira (13) pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.

Quanto cada título cresceu

Cédulas de Produto Rural (CPRs) somaram R$ 521,17 bilhões, alta de 40% em 12 meses e de quase 1% em relação a junho.

Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) alcançaram patrimônio líquido de R$ 599,73 bilhões, avanço de 25% em um ano e de 2% na comparação mensal.

Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) totalizaram R$ 160,04 bilhões, crescimento de 10% em 12 meses e de 0,67% ante o mês anterior.

Fiagros atingiram R$ 43,10 bilhões, 13% acima de julho de 2024.

Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA) chegaram a R$ 32,47 bilhões, aumento de 5% em um ano.

Motivo da corrida

Os títulos do agro são atualmente isentos de IR, mas a Medida Provisória 1.303/25, editada em junho, prevê a cobrança de 5% a partir de 2026. Papéis emitidos até 31 de dezembro de 2025 permanecerão livres do tributo, o que tem acelerado a emissão e a demanda.

A MP já está em vigor, porém ainda precisa ser aprovada por Câmara e Senado para virar lei definitiva. O texto é analisado por comissão mista do Congresso.

Outros segmentos também sobem

Além dos instrumentos do agronegócio, as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) — que também passarão a ser tributadas — viram, junto das LCAs, o estoque crescer até 25% no primeiro semestre, segundo dados da B3 divulgados em julho.

Durante audiência na comissão mista na terça-feira (12), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a mudança na tributação é necessária para viabilizar a meta de equilíbrio fiscal em 2026.

Com informações de InfoMoney

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