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Após balanço da JBS, analistas veem trimestre sólido para BRF e melhora gradual na Marfrig

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A divulgação do resultado da JBS na quarta-feira (13) reacendeu o debate sobre o desempenho dos frigoríficos brasileiros. Depois de reportar lucro líquido de US$ 528,1 milhões no segundo trimestre, alta de 60,6% em 12 meses, a companhia mostrou pressão na operação de carne bovina nos Estados Unidos, mas compensou o cenário adverso com ganhos no Brasil e na Austrália.

BRF divulga números hoje à noite

Para a BRF (BRFS3), que apresenta seu balanço nesta quinta-feira (14) após o fechamento do mercado, o Bradesco BBI projeta um período “sólido”. As estimativas apontam para:

  • Receita líquida de R$ 15,3 bilhões (+4% ano a ano);
  • Ebitda de R$ 2,5 bilhões (-5% ano a ano);
  • Margem Ebitda de 16,4% (-130 pontos-base em relação ao 1T25);
  • Lucro líquido ajustado de R$ 726 milhões (-5% ano a ano).

O surto de gripe aviária afetou metade do trimestre, reduzindo exportações e pressionando a divisão Internacional, cuja receita deve encolher 12% e a margem Ebitda recuar para 15,8%. Parte dos volumes, porém, foi redirecionada ao mercado interno, onde se espera aumento de 8,5% na demanda e margem de 17,3%, sustentada por preços e melhor execução comercial.

Marfrig deve mostrar leve avanço na margem

No caso da Marfrig (MRFG3), o BBI aposta em receita de R$ 22,7 bilhões (-2% trimestral; +14% anual) e Ebitda de R$ 557 milhões, número 26% inferior ao de um ano atrás, mas 26% superior ao do primeiro trimestre. A margem deve ficar em 2,5%, ganho de 50 pontos-base na comparação sequencial.

Por região, a América do Sul deve registrar Ebitda de R$ 461 milhões e margem de 11,2%, praticamente estáveis ante o trimestre anterior. A expectativa é de aceleração no 3T, impulsionada por maior volume e preços. Nos Estados Unidos, mesmo com o ciclo desafiador do gado, a Marfrig tende a superar concorrentes, com expansão de 0,8 ponto percentual na margem Ebitda ante o 1T.

Visão dos bancos

O Itaú BBA avalia que as duas empresas devem superar o consenso, apesar das restrições temporárias às exportações de frango. Para o banco, ajustes logísticos e formação de estoques amenizaram o impacto. A instituição também destaca que o mercado deve voltar a atenção para a eventual fusão entre as companhias, caso aprovada em assembleia, o que pode diminuir o peso dos resultados trimestrais no curto prazo.

Com informações de InfoMoney

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