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Família de Guernsey divide casa entre três gerações desde 2016 e diz que escolha foi “óbvia”

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Uma residência em Guernsey abriga, há quase uma década, três gerações da mesma família. A solução foi adotada por Sarah Clayton, seus pais e a filha Scarlet em 2016, logo após a morte do marido de Sarah, e passou a ser vista pela família como “um caminho sem dúvida” para enfrentar custos de moradia, cuidados infantis e, no futuro, assistência a idosos.

“Achei que, sem um marido, seria complicado. Propus aos meus pais: ‘Vocês vendem a casa de vocês, eu vendo a minha e moramos juntos. Vocês ajudam com a Scarlet e, quando ficarem mais velhos, eu cuido de vocês’. Foi uma decisão óbvia”, contou Sarah.

Segundo dados oficiais, quase 20% dos lares em Guernsey têm três ou mais adultos com 16 anos ou mais; cerca da metade dessas casas também inclui ao menos uma criança. Embora o levantamento não indique quantas dessas moradias sejam explicitamente multigeracionais, especialistas apontam crescimento no interesse por esse modelo.

Convivência e adaptação

Sarah reconhece que a rotina conjunta exige flexibilidade. “Eles tinham um modo de viver e eu tinha o meu. Às vezes nos irritamos uns com os outros, mas aprendemos a ceder”, afirmou.

Mercado imobiliário ainda não acompanha demanda

Para o consultor habitacional Henry Prior, o setor de construção não oferece projetos pensados para várias gerações. “Não vemos essa imaginação nos incorporadores. Eles se comportam como montadoras de carros: preferem que você troque de casa em vez de adaptar a existente”, disse.

O Serviço de Planejamento de Guernsey informou que, no último mandato político, publicou orientações suplementares para facilitar a criação de unidades anexas ou acomodações associadas, substituindo a antiga regra dos “dower units”. O objetivo é flexibilizar reformas mesmo fora dos centros urbanos principais e locais.

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Imagem: bbc.com

No mercado, a imobiliária Swoffers relata que, das cerca de 70 ofertas atuais na ilha, duas partem de famílias buscando imóveis adequados para várias gerações. O diretor de vendas para o mercado local, Andre Austin, observa que esse tipo de casa pode atender bem a núcleos familiares em fases distintas da vida, mas ressalta o desafio: “Não se trata de satisfazer duas pessoas, e sim quatro, cinco ou seis. É preciso que todos fiquem contentes”.

Apesar dos obstáculos, a experiência da família Clayton sugere que, com espaço e diálogo, o modelo multigeracional pode funcionar. “Crescemos juntos”, resume Sarah.

Com informações de BBC News

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