Gestores brasileiros veem cenário sem alternativa fora do mercado local

Expressões consagradas em Wall Street, como FOMO (“fear of missing out”, medo de ficar de fora) e TINA (“there is no alternative”, não há alternativa), vêm sendo usadas por gestores brasileiros para definir o momento atual dos fundos de investimento no país.

Segundo esses profissionais, o ambiente doméstico faz com que a opção mais óbvia seja aumentar a exposição a ativos locais. Na prática, afirmam, “comprar Brasil” tornou-se o caminho quase obrigatório diante da combinação de incertezas externas e oportunidades internas de preço.

Apesar de eventuais riscos, os especialistas reforçam que a falta de alternativas de retorno semelhante no exterior reforça o movimento de alocação em ações, títulos públicos e crédito privado brasileiros.

Com a sigla TINA — em tradução livre, “não há alternativa” — como pano de fundo, os gestores destacam ainda o componente FOMO: receio de perder possíveis ganhos caso demorem a montar posições mais robustas no mercado local.

Com informações de Valor Econômico