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O governo Luiz Inácio Lula da Silva enviou, nesta segunda-feira (18), resposta oficial à Representação de Comércio dos Estados Unidos (USTR) contestando a investigação aberta em 15 de julho com base na seção 301 da Lei de Comércio norte-americana.
No documento de 91 páginas, coordenado pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE) após consultas a outros ministérios e ao setor privado, o Brasil classifica as denúncias como “improcedentes” e afirma que não há prejuízo ao comércio norte-americano.
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ToggleSeis pontos questionados por Washington
A investigação norte-americana aponta supostas distorções em:
- comércio digital e serviços de pagamento eletrônico, como o Pix;
- tarifas consideradas injustas ou preferenciais;
- fiscalização anticorrupção;
- proteção à propriedade intelectual;
- produção e comércio de etanol;
- combate ao desmatamento ilegal.
O Itamaraty sustenta que as políticas brasileiras são transparentes, não discriminatórias e compatíveis com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). “Fica claro que a premissa de prejuízo ao comércio dos EUA é inverídica, sendo contraditada pelos fatos e pelas estatísticas disponíveis”, afirma a chancelaria.
Ceticismo em relação à seção 301
O governo brasileiro também contesta o uso de instrumentos unilaterais, como a seção 301, por considerá-los “inconsistentes” com o sistema de solução de controvérsias da OMC. Segundo o texto, medidas desse tipo “correm risco de minar o sistema multilateral de comércio”.
Imagem: valor.globo.com
Assinado pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, o documento pede que o USTR reavalie a investigação e “se engaje em um diálogo construtivo”. O Brasil reafirma a disposição de resolver divergências comerciais “por meios cooperativos e legais”.
Com informações de Valor Econômico
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