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Haddad diz que governo usou plano contra tarifaço dos EUA para reformular crédito à exportação

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou neste sábado (3) que o governo federal aproveitou o plano de contingência criado para enfrentar o aumento de tarifas dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros para promover mudanças estruturais no financiamento às exportações.

Segundo o ministro, a estratégia estabeleceu um “tripé” formado por crédito, seguro e modernização do sistema tributário. “Vamos ter um sistema tributário mais moderno, aliado a linhas de crédito e garantias de seguro para apoiar os exportadores”, declarou, em debate sobre conjuntura organizado pelo PT, no qual participou por videoconferência.

Foco em pequenos e médios exportadores

Haddad destacou que o plano objetiva alcançar sobretudo pequenos e médios exportadores, que hoje enfrentam dificuldades para obter garantias. O Plano Brasil Soberano prevê R$ 30 bilhões em crédito a empresários afetados pelo tarifaço e mais R$ 4,5 bilhões em aportes em fundos garantidores para operações de exportação.

O ministro acrescentou que o governo está em busca de novos mercados. Ele informou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prepara viagem à Índia para ampliar relações comerciais com o país de maior população do mundo.

Reforma tributária e Imposto de Renda

Durante o debate, Haddad disse que a correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) beneficiará “25 bilhões de brasileiros”, número citado por ele ao defender que a proposta é fiscalmente neutra, pois será compensada pela tributação de uma parcela de maior renda.

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Imagem: Wenderson Araujo via valor.globo.com

Projeção de crescimento e juros

Haddad previu uma desaceleração modesta da economia em 2025, mas avaliou que o país pode crescer em média 3% ao ano sem risco de surtos inflacionários, caso os investimentos se mantenham. Ele ressaltou a queda nos preços dos alimentos e a expectativa de deflação em alguns meses como fatores que abrirão espaço para o Banco Central iniciar a redução da Selic, hoje em 15% ao ano.

O ministro também comentou que o governo pretende retomar a agenda econômica após “uma turbulênciazinha” registrada no primeiro semestre. Disse sentir disposição do presidente da Câmara, Hugo Motta, e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, em avançar em temas considerados de Estado.

Com informações de Valor Econômico

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