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Haddad defende acelerar pauta no Congresso para impulsionar crescimento em 2026

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (25) que o governo pretende acelerar a tramitação de projetos no Congresso Nacional ao longo do segundo semestre. Segundo ele, a intenção é concluir, até 2026, uma agenda que estimule o desenvolvimento econômico do país.

Haddad comentou o tema durante cerimônia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou novas linhas de crédito, somando R$ 12 bilhões, para modernizar o parque fabril brasileiro. O pacote faz parte do programa “Indústria 4.0”.

Novos financiamentos

Do total disponibilizado, R$ 10 bilhões serão ofertados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e outros R$ 2 bilhões pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

As linhas terão juros entre 7,5% e 8% ao ano, acrescidos de spread. No caso do BNDES, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, explicou que a taxa será composta por 60% da Taxa Referencial (TR) e 40% de juros de mercado.

Objetivo é modernizar o parque industrial

Alckmin destacou que o crédito será destinado à aquisição de bens de capital, como máquinas e equipamentos, com foco em aumentar a competitividade, reduzir custos e promover a descarbonização. De acordo com o ministro, a depreciação do maquinário nacional vem ocorrendo em ritmo mais acelerado, caindo de 15 para dois anos, o que reforça a necessidade de renovação.

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Imagem: valor.globo.com

“Hoje é um grande dia. O presidente Lula está liberando R$ 10 bilhões pelo BNDES e R$ 2 bilhões pela Finep”, afirmou Alckmin, ao defender as condições de financiamento como “bem mais em conta” para a modernização industrial.

Haddad acrescentou que, com a pauta legislativa e os incentivos à indústria, o governo pretende entregar “um ambiente de negócios que há décadas não se vê” até o fim do mandato. “A obra ainda não está concluída, temos muita coisa para fazer”, disse o ministro da Fazenda.

Com informações de Valor Econômico

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