Hugo Motta projeta papel de destaque do Republicanos nas eleições de 2026

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (PB), declarou nesta segunda-feira (25) que o Republicanos deve ter papel central nas eleições municipais de 2026. A afirmação foi feita durante sessão solene na Câmara em homenagem aos 20 anos de fundação do partido.

Motta destacou que, apesar de duas décadas representarem apenas cinco ciclos eleitorais, a sigla já alcançou “protagonismo” no cenário nacional. “Sob a liderança do presidente Marcos Pereira, nosso partido cresce ano após ano. Elegemos um grande número de prefeitos e vereadores e tenho certeza de que em 2026 o Republicanos será protagonista”, afirmou.

Ao listar avanços, o deputado lembrou a eleição de duas dezenas de parlamentares federais e a presença do partido em governos estaduais. “Temos uma das maiores bancadas na Câmara não só em quantidade, mas em qualidade. Contamos com dois governadores: Wanderlei Barbosa, do Tocantins, e Tarcísio de Freitas, de São Paulo.”

Para Motta, sua própria escolha para comandar a Câmara em fevereiro deste ano foi o maior êxito recente da legenda. Ele agradeceu a desistência de Marcos Pereira na disputa pelo cargo e afirmou que o gesto “priorizou o partido, a Câmara e o Brasil”.

Pesquisas eleitorais

O evento ocorreu em meio a especulações sobre uma possível candidatura presidencial de Tarcísio de Freitas em 2026. Levantamento Genial/Quaest publicado na quinta-feira (21) aponta o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, com 35% das intenções de voto em um cenário de primeiro turno, enquanto o governador paulista aparece com 17%. No eventual segundo turno, Lula teria 43%, e Tarcísio, 35%. A pesquisa ouviu 2.004 pessoas entre 13 e 17 de agosto, com margem de erro de dois pontos percentuais.

Outro estudo da mesma consultoria, divulgado na sexta-feira (22), mostra Tarcísio liderando a corrida pelo governo de São Paulo em 2026, com 43% das intenções de voto. O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) aparece em segundo, com 21%. O levantamento entrevistou 1.644 eleitores paulistas no mesmo período e tem margem de erro de dois pontos.

Tarcísio tem declarado que sua prioridade é buscar a reeleição em São Paulo. Segundo aliados, ele só disputará o Planalto caso receba respaldo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), inelegível até 2030.

Com informações de Valor Econômico