IBGE adia para 16 de setembro divulgação da taxa de desemprego de julho

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) comunicou nesta terça-feira (12) que a divulgação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) referente ao trimestre encerrado em julho será postergada em 18 dias. O resultado, previsto originalmente para 29 de agosto, agora sairá em 16 de setembro.

De acordo com a Diretoria de Pesquisas, o atraso decorre de “ajustes e correções de inconsistências tecnológicas” na transmissão da seleção de domicílios dos Sistemas de Gerenciamento de Coleta para os Dispositivos Móveis de Coleta da pesquisa. Em função do problema, o cronograma de coleta de campo de julho de 2025 foi reajustado.

Com a mudança, o fechamento do banco de dados de julho, que ocorreria na primeira semana de agosto, foi transferido para a segunda semana. Todo o processo de produção subsequente precisou ser reprogramado.

Como funciona a Pnad Contínua

A cada trimestre, entrevistadores visitam 211 mil domicílios em cerca de 3,5 mil municípios de todos os estados e do Distrito Federal. A pesquisa apura a situação de pessoas com 14 anos ou mais, incluindo todas as formas de trabalho — com ou sem carteira assinada, temporário ou por conta própria. Só é classificado como desocupado quem procura emprego.

Diferente do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, que cobre apenas vínculos formais, a Pnad Contínua oferece o retrato mais amplo do mercado de trabalho brasileiro.

Outras divulgações mantidas

O instituto informou que o ajuste não altera o calendário dos trimestres seguintes. Continua confirmada para sexta-feira (15) a publicação da Pnad Contínua Trimestral, que traz resultados fechados de períodos fixos (março, junho, setembro e dezembro) com recortes por sexo, idade, escolaridade e cor.

A leitura mais recente da Pnad Contínua Mensal, referente ao trimestre encerrado em junho e divulgada em 31 de julho, mostrou taxa de desemprego de 5,8%, a menor desde o início da série histórica, em 2012.

Com informações de InfoMoney