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Incêndios florestais avançam na Espanha durante onda de calor e deixam duas vítimas

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Uma onda de calor que já dura dez dias intensificou incêndios florestais em várias regiões da Espanha, resultando na morte de duas pessoas nesta semana, segundo veículos locais e a agência Reuters.

Os focos se concentram principalmente em Castela e Leão, Galícia, Extremadura, Castela-La Mancha e Comunidade de Madri. Desde o início do ano, quase 99 mil hectares foram consumidos pelo fogo em todo o país.

Duas mortes confirmadas

A primeira vítima é um bombeiro voluntário de 35 anos, que tentava abrir uma barreira contra as chamas perto de Nogarejas, em Castela e Leão, quando ficou cercado pelo incêndio. A segunda morte ocorreu na segunda-feira (15) nos arredores de Madri: um homem que trabalhava em um estábulo de cavalos foi atingido por outro foco de fogo, que também danificou casas e fazendas antes de ser controlado.

Evacuações e áreas críticas

Entre terça (16) e quarta-feira (17), cerca de 7 mil moradores das províncias de León e Zamora deixaram suas casas devido ao avanço das chamas. Na Galícia, as autoridades estimam que 8 mil hectares já tenham sido queimados.

Na localidade de La Bastida, em Salamanca, o governo regional elevou o alerta para o nível 2, indicando risco direto à população. Seis incêndios permanecem ativos na província galega de Ourense, afetando aproximadamente 10 mil hectares.

Impacto no transporte e alerta máximo de calor

A operadora ferroviária Renfe restabeleceu nesta quarta-feira (17) o serviço de trens entre Madri e Ávila, interrompido desde sexta-feira (12). A agência meteorológica estatal AEMET prevê temperaturas acima de 40 °C em 11 localidades, incluindo Catalunha e a própria Comunidade de Madri, e mantém alerta extremo para incêndios florestais.

Investigações e repercussão política

A ministra do Meio Ambiente, Sara Aagesen, afirmou à rádio SER que a virulência de vários focos sugere origem criminosa, embora ainda seja cedo para determinar quantos foram intencionais. O presidente da Galícia, Alfonso Rueda, classificou a situação como “complicada” e ressaltou que as condições climáticas dificultam o combate.

Em meio à crise, o Partido Popular (PP) acusou o governo do primeiro-ministro Pedro Sánchez de atuar apenas quando solicitado pelas comunidades autônomas. O premiê respondeu nas redes sociais, destacando o trabalho das equipes de emergência e pedindo “extrema cautela”.

A AEMET prevê que a onda de calor persista pelo menos até segunda-feira (22), mantendo elevado o risco de novos focos nas áreas já afetadas.

Com informações de InfoMoney

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