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Um aporte de R$ 10 mil em ações do Banco do Brasil (BBAS3) feito há cerca de 20 anos teria se transformado em R$ 105.810 na data de corte de 11 de agosto de 2025. O cálculo, realizado por Humberto Aillón, executivo de Finanças, M&A e Negócios da Fipecafi, aponta valorização de 958,10% no período, sem considerar impostos, taxas ou proventos.
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ToggleDesempenho em diferentes prazos
O mesmo estudo mostra que o papel apresentou retornos positivos em outras janelas de tempo, exceto na mais recente de 12 meses:
- 15 anos: alta de 223,76%, resultando em R$ 32.376;
- 10 anos: valorização de 271,37%, elevando o montante para R$ 37.137;
- 5 anos: ganho de 71,56%, totalizando R$ 17.156;
- 1 ano: queda de 21,80%, reduzindo o capital para R$ 7.820.
O recuo no período de 12 meses é atribuído principalmente ao aumento da inadimplência, fator que pressionou o preço das ações.
Expectativa para o 2º trimestre de 2025
O Banco do Brasil divulga nesta quinta-feira (14) os resultados referentes ao segundo trimestre de 2025. Levantamento do Safra indica que 88% dos investidores acreditam que um desempenho fraco ainda não está refletido na cotação atual. Entre os entrevistados, apenas 6% mantêm posição comprada relevante, enquanto 61% demonstram postura pessimista.
A pesquisa aponta expectativa de guidance em torno de R$ 20 bilhões, aproximadamente 25% abaixo do consenso de mercado. Caso a projeção se confirme, o Safra avalia que a reação pode ser negativa, especialmente entre investidores pessoa física, que aportaram R$ 5,5 bilhões desde o primeiro trimestre, e entre estrangeiros, principais vendedores do período.
Imagem: REUTERS via infomoney.com.br
Na semana anterior, o JPMorgan revisou suas estimativas para o banco estatal, manteve recomendação neutra e reduziu o preço-alvo das ações de R$ 26 para R$ 25.
Com informações de InfoMoney