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Korean Air compra 103 aeronaves da Boeing após reunião entre Trump e presidente sul-coreano

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A companhia aérea sul-coreana Korean Air confirmou nesta segunda-feira (8) a aquisição de 103 aviões da Boeing, negócio anunciado poucas horas depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reunir-se em Washington com o chefe de Estado da Coreia do Sul, Lee Jae Myung.

Segundo comunicado conjunto das duas empresas, o pacote inclui modelos 787, 777 e 737, destinados a modernizar a frota da companhia de bandeira sul-coreana em meio ao processo de fusão com a rival Asiana Airlines. O presidente da Korean Air, Walter Cho, classificou o momento como “decisivo” para manter a competitividade da empresa.

O acordo foi divulgado durante encontro que reuniu autoridades e empresários dos dois países, entre eles o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, e o ministro do Comércio sul-coreano, Kim Jung-kwan. O tema central da agenda entre Trump e Lee foram as tarifas de 15% impostas pelos Estados Unidos à Coreia do Sul em julho.

A Boeing detalhou que o pedido compreende 50 aviões 737-10, 45 jatos de longo alcance e oito cargueiros 777-8 Freighter. A fabricante norte-americana estima que a operação sustentará cerca de 135 mil empregos em território americano; a empresa soma mais de 170 mil funcionários no mundo.

Com a nova encomenda, a Korean Air já ultrapassa 150 pedidos e compromissos para aquisição de aeronaves da Boeing apenas em 2024. Em março, o governo em Seul informou que a companhia estava finalizando um contrato superior a US$ 32 bilhões envolvendo a Boeing e a fornecedora de motores GE Aerospace; o acordo com a GE também foi oficializado nesta segunda-feira.

No mesmo evento em Washington, o grupo Hyundai Motor anunciou a ampliação de seus investimentos nos Estados Unidos de US$ 21 bilhões para US$ 26 bilhões, incluindo a construção de uma fábrica capaz de produzir 30 mil robôs por ano.

Outros países que negociam tratados comerciais com a administração Trump também anunciaram grandes compras da Boeing. Em julho, o Japão fechou pedido para 100 jatos, e a indonésia Garuda concordou em adquirir 50 unidades, movimentos que ajudaram a fabricante norte-americana a superar as vendas da europeia Airbus.

A Boeing ainda lida com desafios recentes, como dois acidentes fatais em 2018 e 2019 envolvendo o 737 Max, um incidente em 2024 no qual um painel se desprendeu em pleno voo e uma greve de quase oito semanas que reduziu a produção nas fábricas dos Estados Unidos.

Com informações de BBC News

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